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Presidenciais: Mendes dá passo em frente; Seguro certo de que PS prefere Vitorino

Candidato do PSD vai anunciar candidatura a Belém na próxima semana. António José Seguro, que diz não se condicionar por “nenhuns prazos nem por ninguém”, está certo de que o candidato da direção do PS é Vitorino, mas continua “em reflexão”.
31 Janeiro 2025, 11h26

Luís Marques Mendes, antigo líder do PSD, vai mesmo ser candidato às presidenciais de 2026 e já tem data e local marcados para oficializar a candidatura. Será na próxima semana, dia 6 de fevereiro, em Fafe, de acordo com a notícia avançada pelo Expresso na noite de quinta-feira. Até lá, o conselheiro de Estado vai despedir-se do seu espaço de comentário político na SIC, no próximo domingo.

Ainda sem decisão sobre quem vai apoiar está o PS. António Vitorino, António José Seguro, ou nenhum dos dois, é ainda uma incógnita. O antigo secretário-geral dos socialistas tem deixado clara a sua disponibilidade e intenção de avançar, apesar de, nesta fase, assumir não ter dúvidas de que o candidato escolhido pela direção do partido será mesmo António Vitorino.

“A direção nacional do Partido Socialista tem claramente um candidato, que é António Vitorino. E portanto a reunião da comissão nacional ou anunciará que o candidato socialista às presidenciais é António Vitorino ou definirá um perfil que assentará como uma luva a António Vitorino. Portanto, não será uma comissão nacional que terá nenhuma novidade. Pelas notícias que temos visto, essa é claramente a opção do Partido Socialista”, disse na noite de quinta-feira, no seu espaço de comentário na CNN, observando uma “alteração de estratégia” de Pedro Nuno Santos quanto ao assunto.

“O líder do PS disse repetidamente que primeiro se deveriam manifestar-se os candidatos e depois o partido tomaria a sua decisão. Agora é ao contrário. A comissão nacional está marcada e ainda não há candidatos que tenham até ao momento manifestado a sua disponibilidade”, apontou Seguro.

O antigo líder dos socialistas diz-se, no entanto, um “homem livre” e não ser “condicionado por nenhuns prazos nem por ninguém”. “As eleições são daqui a 11 meses e, portanto,  neste momento é muito cedo para poder tomar uma posição. Talvez lá para a primavera ou inicio do verão. Ainda estou a fazer a minha reflexão”, afirmou.

Quanto à sondagem divulgada pelo Expresso e pela SIC, que o coloca na terceira posição com 15% das intenções de voto, Seguro disse ser “muito simpática” e sublinhou o “crescimento muito significativo e robusto” do seu nome. “Isto não é como começa, é como termina, mas com certeza que fico satisfeito quando a tendência é de crescimento”, rematou.

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