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Presidente da Assembleia da Madeira diz que pandemia acentuou problemas comuns das regiões da Macaronésia

O presidente da Assembleia Regional referiu que o agravamento dos problemas das regiões da Macaronésia deve levar a uma maior cooperação. José Manuel Rodrigues disse ainda que “devia ter havido uma política mais concertada dos países da União Europeia no combate à pandemia”.
16 Setembro 2020, 10h15

O presidente da Assembleia da Madeira, José Manuel Rodrigues, disse que a pandemia do coronavírus covid-19 acentuou problemas comuns das regiões da Macaronésia, como a insularidade, a ultraperiferia, os transportes aéreos e marítimos, a grande dependência do turismo, os desequilíbrios territoriais e os custos de saúde, durante uma videoconferência que reuniu os presidentes da Assembleia Nacional de Cabo Verde e das Assembleias Legislativas da Madeira, dos Açores e Canárias, e os deputados que fazem parte do Grupo de Ligação das X Jornadas Parlamentares Atlânticas.

“Os nossos problemas comuns, das Regiões da Macaronésia, acentuaram-se, portanto tem de ser acentuada também a nossa cooperação. Estamos a gerir o desconhecido. Acho que devia ter havido uma política mais concertada dos países da União Europeia no combate à pandemia”, disse o presidente da Assembleia da Madeira.

José Manuel Rodrigues sublinhou que que essa concertação entre os países da União Europeia, no combate da pandemia, deveria acontecer a nível sanitário e também em termos de política única acerca da aviação e da abertura de corredores aéreos para as regiões turísticas.

“O que queria é que nós, neste contexto, tendo problemas comuns que agora ficaram agravados, pudéssemos ser um exemplo de partilha, de solidariedade e de cooperação”, reforçou.

O presidente da Assembleia da Madeira vincou que desde cedo o Governo Regional da Madeira e também o Representante da República, “que foi quem geriu na Madeira o Estado de Emergência, decidiram um conjunto de medidas que nos pareceram adequadas às circunstâncias, e mais avançadas até do que se registou no plano continental. Designadamente com quarentena para quem chegava à Região, com o encerramento de visitas aos lares e com outras medidas para manter a distância social”.

José Manuel Rodrigues disse ainda que nesta fase a Madeira implementou o uso obrigatório de máscara, e destacou que qualquer pessoa que chegue à região autónoma ou chega com teste ou faz testes à chegada.

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