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Presidente da Câmara do Funchal critica Assembleia Municipal por fazer “política de terra queimada”

O autarca acusa a Assembleia Municipal de estar subjugada à maioria PSD/CDS-PP que está “completamente alheia” ao interesse dos funchalenses. Miguel Gouveia diz que o PSD “lida mal com boa gestão e transparência”, algo que o autarca considera “compreensível” tendo em conta que os sociais democratas “deixaram a cidade na bancarrota”.
30 Junho 2020, 11h36

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Gouveia, criticou a Assembleia Municipal e fazer política de “terra queimada, subjugada à maioria PSD/CDS-PP completamente alheia ao interesse dos funchalenses, depois deste órgão ter dado apreciação negativa à prestação de contas do município, algo que o autarca considerou já ser esperado.

Miguel Gouveia sublinhou que o Funchal apresentou na Prestação de Contas, aspectos “dignos de referência”, em que se inclui: um prazo médio de pagamento a fornecedores em 14 dias; dois terços da dívida de 101 milhões de euros abatidos em seis anos; o regresso ao investimento público responsável, com 29 milhões de euros de obras no terreno; resultados líquidos positivos; e, ainda, uma capacidade de endividamento de 70 milhões de euros, que será determinante para ajudar os funchalenses durante a crise.

“À luz destes números, a apreciação negativa da Assembleia Municipal demonstra, mais uma vez, que alguns partidos julgam que só podem sair beneficiados com um cenário de arruaça política, numa prática que é, de resto, do conhecimento de todos desde 2013, altura em que o PSD deixou de liderar a Câmara do Funchal. Hoje, mais do que nunca, quem apresenta soluções para a cidade na Assembleia Municipal é sabotado por quem boicota todo o trabalho que se faz”, afirmou Miguel Gouveia.

O autarca diz que este “rigor e credibilidade” do atual executivo municipal, em termos de gestão financeira, é reconhecido pela banca comercial, que é comprovado pelos empréstimos aprovados em que se empresta dinheiro à Câmara do Funchal “com taxas de juro sensacionais, sem avais do Estado, porque temos credibilidade junto dos parceiros comerciais”.

Miguel Gouveia afirma que o PSD “lida mal com boa gestão e transparência”, algo que o autarca considera “compreensível” tendo em conta que os sociais democratas “deixaram a cidade na bancarrota, pelo que prefere continuar a criar à cidade e a todos os funchalenses dificuldades acrescidas e absolutamente lamentáveis, mesmo enquanto nos esforçamos por lidar com as consequências da crise da saúde pública que estamos a viver”.

Miguel Gouveia disse ainda que é insustentável  “a completa inabilidade do Presidente da Assembleia Municipal em gerir os trabalhos”, permitindo a “manipulação por vários deputados da sua bancada, bem como um conjunto de situações ilegais, que demonstram cabalmente que o Presidente Mário Rodrigues não tem mão nos trabalhos, e não tem capacidade, três anos depois de começar o mandato, para gerir condignamente esta Assembleia, inclinando sempre os trabalhos para o lado do PSD e da sua bancada, sendo esta a gerir os trabalhos, em vez da mesa da Presidência”.

O autarca reforça que esta opacidade só sai em prejuízo da democracia e da cidade do Funchal, mas que o executivo municipal vai continuar a trabalhar para desenvolver o município e zelar pelo bem-estar dos seus munícipes.

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