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Presidente da República quer medidas contra o açambarcamento e especulação de preços nos testes à Covid-19

“Podem ser adotadas medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais, designadamente testes ao SARS-Cov-2 e outro material médico-sanitário”, refere o projeto de decreto presidencial enviado à Assembleia da República.
Cristina Bernardo
24 Março 2021, 20h19

Marcelo Rebelo de Sousa refere na proposta de renovação do estado de emergência, que sejam adotadas medidas pelo governo no sentido de acabar com a especulação de preços e o açambarcamento de testes covid-19 na regulamentação.

“Podem ser adotadas medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais, designadamente testes ao SARS-Cov-2 e outro material médico-sanitário”, refere o projeto de decreto presidencial enviado à Assembleia da República.

O Presidente da República fará esta quinta-feira uma declaração ao país às 20h00, depois de os partidos votarem no parlamento a renovação do estado de emergência, avança a “RTP” e a “Renascença”. Numa altura em que o país se encontra na primeira fase do desconfinamento, os deputados discutirão a renovação do estado de emergência que o primeiro-ministro já afirmou ser necessário estender “pelo menos” até maio, tal como admite Marcelo Rebelo de Sousa.

Os partidos votam amanhã sobre a renovação do estado de emergência até 15 de abril. PS e PSD estão em sintonia e consideram necessário a renovação do estado de emergência, de modo a evitar que o número de casos volte a aumentar e o país seja forçado a regressar ao confinamento.

Portugal registou esta quarta-feira mais onze mortes e 575 casos de Covid-19, com a região de Lisboa e Vale do Tejo a ser mais afetada, contabilizando mais 262 pessoas infetadas. Portugal encontra-se neste momento na primeira fase do desconfinamento, que prevê a “reabertura progressiva e a conta-gotas”. As creches e as escolas até ao 1.º ciclo, cabeleireiros, livrarias e o comércio de bens não essenciais (ao postigo) foram os primeiros sectores de atividade a abrir.

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