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Presidente do BPI considera positiva a redução do crédito pessoal para sete anos

O regulador “está a abranger não só os bancos, como todas a entidades que estão a prestar crédito que ainda não são bancos. É uma medida macroprudencial que eu acho que é boa para o mercado”, adiantou Pablo Forero, a propósito da redução do crédito pessoal de dez para sete anos, imposta pelo Banco de Portugal.
Manuel de Almeida/Lusa
3 Fevereiro 2020, 12h28

O presidente executivo do BPI, Pablo Forero, considerou que a redução da concessão de crédito de dez para sete anos é positiva, introduzida pelo Banco de Portugal (BdP), na semana.

“O BdP está a introduzir mais restrições prudenciais no crédito pessoal. Eu acho que é positivo”, disse o CEO do BPI.

O regulador “está a abranger não só os bancos, como todas a entidades que estão a prestar crédito que ainda não são bancos. É uma medida macroprudencial que eu acho que é boa para o mercado”, adiantou Pablo Forero.

Questionado sobre o impacto que a medida imposta pelo regulado poderá ter na concessão de crédito pessoal do BPI – que cresceu 10% em 2019 face a 2018 – Pablo Forero antecipou que “o impacto seja uma redução do volume do empréstimo pessoal total”.

Na semana passada, o supervisor bancário anunciou uma alteração da recomendação macroprudencial no âmbito dos novos créditos à habitação e ao consumo. O regulador não mexeu nas regras do crédito à habitação, não mexeu nas recomendações no crédito automóvel, mas mexeu no crédito pessoal reduzindo o prazo máximo de 10 para 7 anos, com algumas (poucas) exceções. Estas alterações entram em vigor a partir de dia 1 de abril de 2020.

Banco de Portugal reduz prazo máximo de crédito pessoal para sete anos

 

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