O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, apontou às eleições norte-americanas para argumentar que a economia europeia deve ser fortalecida, dadas as tensões geopolíticas globais. Em entrevista ao ‘El Economista’, o político irlandês sublinhou a necessidade de tornar o bloco europeu mais competitivo, lembrando o Plano Draghi.
Apesar do debate entre Estados-membros sobre a forma como revitalizar a economia europeia continuar a esbarrar em vários pontos de discórdia, Donohoe mostra-se confiante num acordo. Há consenso quanto ao objetivo, o que já é um bom ponto de partida, mas é preciso acelerar alguns processos, até para evitar que apenas um grupo reduzido de Estados avance com a união de capitais.
Para evitar isto, é fundamental haver progressos na evolução para este modelo económico até 2025, considera.
A reeleição de Donald Trump para a Casa Branca pode servir como motor para acelerar esta obtenção de acordo na UE, considera o ministro irlandês. Apesar de querer “manter uma relação próxima com os EUA”, país que quer continuar a conseguir “convencer que precisam de aliados num mundo que tanto mudou e se tornou tão mais volátil”, o líder do Eurogrupo reconhece que a nova administração reforça a necessidade de melhorias na economia europeia.
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