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Primeiro-ministro afirma que Novo Banco é “tópico que desaparecerá do debate político”

António Costa respondia à líder do PAN que questionou o líder do Governo sobre se iria optar por “uma rede de segurança ao Novo Banco” ou se iria “dar uma rede de segurança aos contribuintes”. 
7 Outubro 2021, 16h45

O primeiro-ministro, António Costa, considerou que o tema do Novo Banco “desaparecerá do debate político”, depois de ter sido questionado sobre o assunto pela porta-voz do partido Pessoas Animais Natureza (PAN), Inês de Sousa Real.

A líder do PAN questionou Costa sobre se este iria optar por “uma rede de segurança ao Novo Banco” ou se iria “dar uma rede de segurança aos contribuintes”.

Por sua vez, o primeiro-ministro respondeu que “a rede de segurança aos contribuintes criou o Estado no momento da venda [do Novo Banco] em que fixou um teto máximo da possibilidade de ser chamado a reforçar o capital”. “Isso já não aconteceu no ano passado, não temos a menor expectativa de que isso aconteça este ano e portanto creio que esse é mesmo um tópico que desaparecerá do nosso debate político”, garantiu o governante.

Inês de Sousa Real tinha mencionado que “há uns meses o Tribunal de Contas veio dizer que o Estado poderá ser chamado a por no Novo Banco mais de 1.600 mil milhões de euros, isto no âmbito da chamada rede de segurança que ficou definido nas negociações com a Comissão Europeia”.

“O Governo vai ou não optar por uma rede de segurança ao Novo Banco ou vai optar por dar uma rede de segurança aos contribuintes que evite mais desperdício e mais para a banca porque efetivamente também isto contribui para aquilo que é o desequilíbrio orçamental para podermos aliviar as famílias”, afirmou a porta-voz do PAN.

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