Portugal vai ter o primeiro Surf Parque, em Óbidos, que vai ser construído pela Surfers Cove, e tem previsto um investimento de 30 milhões de euros.
“Prevê-se um investimento de 30 milhões na construção do Surf Parque e que será financiado por investimento privado, fundos comunitários e empréstimos bancários”, diz em comunicado a Surfers Cove, que acrescenta que o arranque da construção,está agendado para 2024.
O Surf Parque abre em 2026, revela a empresa. “O master plan e projeto de arquitetura é da responsabilidade de Frederico Valsassina, estando prevista o início da construção, em 2024, após o licenciamento final”, refere a Surfers Cove.
Em Dezembro de 2025, o parque arranca com um período de soft opening seguido da grande abertura ao público português e internacional em Março 2026.
O primeiro Surf Parque inclui um aldeamento turístico centrado na atividade, e que terá como acionistas fundadores a Menlo Capital, a Despomar, a Alaïa Bay, a Admar, outros acionistas e a Equipa de Gestão.
“Será construída uma piscina de ondas em Óbidos, ficando o parque integrado no centro da melhor zona de Surf de Portugal entre a Ericeira e a Nazaré”, avança a Surf Cover.
O parque temático para Surf será um aldeamento turístico de 4 estrelas em Óbidos que terá o máximo de 144 camas.
“O Surf Parque, oferece uma experiência de Surf autêntica e inclusiva, permitindo que todos aprendam, dos 7 aos 77, de forma saudável e num ambiente controlado, sendo complementar ao Oceano e permitindo ainda ser o sítio perfeito para a elite do Surf Português poder treinar”, avança a empresa.
A Surf Cover diz que a sustentabilidade será a principal preocupação, tanto na implantação como na escolha dos materiais e preservação do ecossistema existente.
No caminho da independência energética, o projeto arranca com 1800m2 de painéis fotovoltaicos.
Manuel Vasconcelos, da Surfers Cove e proprietário do terreno, avança em comunicado que “o projeto será implementado numa área de 5 hectares e o aldeamento Turístico terá, 56 unidades de alojamento, um restaurante, uma loja de surf, vários skate parques, courts de padel e de beach ténis, uma escola de Surf, um espaço de wellness, zonas verdes ajardinadas, pista de bicicletas, e zona para eventos corporativos”.
Em termos de licenciamento, o projeto de arquitetura já foi aprovado pela Câmara Municipal de Óbidos e pelo Turismo de Portugal, encontrando-se a decorrer as restantes fases do processo, explica a empresa.
A tecnologia preferida para as ondas do Surf Parque pertence ao líder mundial do sector a Wavegarden, já testada e instalada em países como o Reino Unido, a Suíça, a Austrália, o Brasil e a Coreia do Sul, permite a maior variedade de ondas. O layout escolhido para o formato da piscina do Surf Parque será a nova versão compacta, e mais eficiente em termos energéticos e de consumo de água.
Ricardo Cunha Vaz, Administrador da Menlo, acionista da Surfers Cove, diz que “a piscina de Óbidos terá uma utilização de quase 24 horas já que está prevista a iluminação que vai garantir uma perfeita visibilidade e segurança aos utilizadores. A piscina de ondas é o local perfeito para qualquer pessoa aprender a fazer surf, proporcionando aos utilizadores uma experiência de surf única”.
“Como o Surf Parque não é um projeto imobiliário, mas sim turístico e de lazer poderá ser utilizado durante o horário noturno”, diz Ricardo Cunha Vaz, que antecipa “uma faturação anual na ordem 10 milhões de euros, em velocidade de cruzeiro, dos quais 60% resultará do negócio relacionado com o surf e contará com a criação de 50 postos de trabalho”.
Por outro lado, refere ainda “que a Surfers Cove vai até final do ano, reunir uma segunda ronda de investidores interessados em investir no negócio e concorrer a fundos comunitários que estão disponíveis para projetos inovadores”.
Já para Paulo Martins, presidente da Despomar, empresa detentora das lojas Ericeira Surf & Skate e da 58 Surf, “este vai ser um parque para todos, dos 7 aos 77 anos, onde se pode aprender a atividade para quem tenha interesse e, por outro lado, ser um espaço para os atletas de surf de competição poderem manter o seu desenvolvimento, pois em Portugal o Surf é um dos desportos com maior expansão atingindo crescimentos de 35% ao ano “.
O Surf Parque em Óbidos irá reforçar as marcas do Oeste, Peniche e Surf definidas pelo Turismo Centro de Portugal.
“A integração do Surf Parque numa das zonas de elite de Surf em Portugal, como a praia do Supertubos, o Baleal, Pico da Mota, Rei do Cortiço, juntamente com a Ericeira e Nazaré, favorece de forma ativa a comunidade naquela zona do país”, conclui a empresa que vê o Surf Parque como um equipamento dinamizador do concelho de Óbidos.
(atualizada)
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