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“Privatização da Segurança Social? Absolutamente fora de questão”, diz ministra

O sistema “é público e continuará a ser público”, pelo que não há necessidade de “alarmismos”. No que diz respeito a pensões, não está afastada a possibilidade de um “aumento extraordinário”, explicou a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho.
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho (D), intervém durante a sua audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República, em Lisboa, 10 de julho de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
30 Abril 2025, 07h49

A privatização da Segurança Social está “absolutamente fora de questão”, para o governo da AD, agora em gestão.

A garantia foi deixada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, além de assinalar que aquela eventualidade nunca esteve em cima da mesa. Nesse sentido, rejeitou “alarmismos” neste âmbito, em declarações ao podcast da Antena 1 “Política com Assinatura”.

“O nosso sistema é público e continuará a ser público”, salienta, além de dizer que “o fundo de estabilização para a Segurança Social não esteve tão bem”, fruto do financiamento superior a 40 mil milhões de euros.

Maria do Rosário Palma Ramalho sublinhou, ainda assim, que “o Partido Socialista fez um aproveitamento muito oportunístico” da criação de um grupo de trabalho com a finalidade de avaliar o financiamento da Segurança Social.

Não descarta aumento das pensões

“Os nossos pensionistas estão bem, apesar de terem pensões baixas”, disse a governante, antes de ser questionada sobre a possibilidade de se aumentarem as pensões.

“Aumento das pensões? Haverá margem, de acordo com a execução orçamental”, disse a este respeito. De qualquer forma, a possibilidade de o Executivo optar por “um aumento extraordinário das pensões” estará dependente do próximo ministro das Finanças, que a própria espera que faça parte de um Governo da AD.

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