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Privatizações em Angola abertas a investidores estrangeiros

País prossegue programa de privatizações e vai avançar com 41 ativos estratégicos até 2026. Álvaro Fernão, responsável máximo do IGAPE, explicou no DBA o que está em causa.
6 Junho 2025, 23h30

O Governo de Angola está a preparar uma nova fase do seu programa de privatizações, com 41 ativos estratégicos prontos para avançar até 2026, revelou o presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Álvaro Fernão, durante a terceira edição do evento “Doing Business Angola”. Desde o arranque do programa, em 2019, de acordo com Álvaro Fernão, já foram privatizados 110 ativos dos 163 inicialmente identificados.

Do total restante, 12 ativos deverão ser excluídos do programa, aguardando-se ainda em junho a publicação de um novo decreto presidencial que incluirá esta atualização. Este programa de privatizações tem vindo a ser implementado “em momentos difíceis na economia” lembrou Álvaro Fernão, como a pandemia e a guerra na Ucrânia.

Agora, de acordo com o PCA do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, “temos algumas tendências económicas globais que vemos como oportunidades, desta vez, para alavancar os próximos ativos que temos a privatizar”. Entre os ativos já privatizados neste primeiro semestre de 2025, destacam-se a maior fábrica de cimentos do país, com uma capacidade anual de 3,6 milhões de toneladas (transação avaliada em cerca de 180 milhões de euros), a cervejeira CIF e uma unidade de montagem de automóveis, num volume de negócios superior a 220 milhões de dólares.

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