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Processo dos e-mails: PGR diz que Paulo Gonçalves é o arguido

Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República indica que o arguido no processo e-mails é Paulo Gonçalves.
9 Outubro 2018, 16h13

Paulo Gonçalves e não Luís Filipe Vieira. A Procuradoria-Geral da República (PGR) em resposta à questão remetida pelo Jornal Económico, esclareceu que o ex-assessor jurídico do SL Benfica é o arguido no processo dos e-mails, corrigindo informação anterior que indicava que este arguido não é nenhuma das pessoas na notícia que faz capa hoje no “Correio da Manhã”.

Recorde-se que o “Correio da Manhã” fez hoje ‘manchete’ com a notícia de que o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, seria arguido por corrupção desportiva no “processo dos e-mails” há quase um ano.

Além do presidente do SL Benfica, a Polícia Judiciária também juntou como arguidos neste caso Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico das ‘águias’ e que recentemente foi constituído arguido no processo E-toupeira, Adão Mendes, ex-árbitro de futebol e o comentador desportivo afeto aos encarnados Pedro Guerra.

Estas confirmações fazem parte de uma certidão enviada para o processo que entrará agora na fase de instrução. A apreensão dos telemóveis e iPads do presidente encarnado foi feita no âmbito da sua constituição como arguido.

Os conteúdos dos três aparelhos foram copiados, para serem analisados posteriormente pelas autoridades policiais, para dessa forma confirmarem a denúncia feita pelo Futebol Clube do Porto de que, durante vários anos, as ‘águias’ alegadamente montaram um esquema de corrupção para controlar a arbitragem.

Nas conversas cifradas onde se falavam de “padres” e “missas”, Luís Filipe Vieira era tratado como “primeiro-ministro”. O Ministério Público ‘cortou’ algumas partes das certidões para os factos não serem conhecidos, mas existem pormenores que não deixam de ser relevantes, como por exemplo, no computador de Pedro Guerra, não existir qualquer e-mail.

Já nos restantes envolvidos no processo a correspondência foi recuperada e toda a que dizia respeito ao que estava a ser investigado foi validada pelo juiz de instrução.

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