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“Procura por serviço alargado é cada vez mais a tendência” no renting

“Por serviço alargado entenda-se todo o apoio na fase da escolha dos equipamentos, a instalação – não raras vezes com empréstimo de equipamentos até à chegada dos definitivos (muito usual na área do mobiliário de escritório)”, segundo Vasco Seco Rodrigues, administrador da Newrent.
15 Dezembro 2018, 17h00

1. A procura pelo serviço alargado é cada vez mais a tendência. Por serviço alargado entenda-se todo o apoio na fase da escolha dos equipamentos, a instalação dos equipamentos, não raras vezes com empréstimo de equipamentos até à chegada dos definitivos (muito usual na área do mobiliário de escritório), a manutenção a cada tipo de produto, a certificação dos técnicos e da empresa locadora que permite o integral cumprimento das obrigações legais e ambientais (fundamental na climatização), a existência de equipamentos de substituição em caso de manutenções corretivas mais demoradas, etc. Tudo o que faz do renting aquilo que é, ou seja, um serviço integral.

2. Sendo claro que defendemos a opção de locação operacional como aquela que melhor se adapta à generalidade das empresas, não podemos negar que existem vantagens objetivas em cada uma das soluções (aquisição, propriedade e locação/usufruto) as quais derivam da forma como se reconhecem contabilisticamente os custos da operação, nomeadamente se optasse por imobilizar o bem ou, pelo contrário, por imputar integralmente o custo ao exercício fiscal. Para ultrapassar a referida barreira é essencial que a decisão do cliente seja tomada de forma racional, conhecendo claramente as vantagens da locação operacional. Nunca colocando em risco o cliente ao não propor rentings com opção de compra (o que encapotaria uma operação que configuraria um leasing com impactos fiscais diferentes). De facto, e apesar de se notar, ao longo dos últimos anos, uma gradual diminuição da preferência pela propriedade, a Newrent continua a manter a atitude de mostrar as vantagens da locação operacional, sendo claro que o cliente pode, mesmo assim, optar pela aquisição.

3. Em sentido lato pode dizer-se que o paradigma do mercado de trabalho tem vindo a ser alterado com os avanços tecnológicos ao longo dos últimos anos, numa primeira fase com a criação de espaços partilhados dentro dos escritórios em contraste com a existência de um espaço fixo por colaborador como era prática até aí e, mais recentemente, com a possibilidade de os colaboradores exercerem a sua atividade a partir de casa. Este cenário leva a uma diminuição dos espaços físicos que as empresas necessitam para exercer a sua atividade e consequentemente dos equipamentos que necessitam. Em sentido estrito pode dizer-se que a evolução para o digital tem ainda vindo a “agravar” o que o correio eletrónico começou há alguns anos quando tornou obsoleto o fax, ou seja, uma redução significativa do número de impressões em papel. No que respeita aos equipamentos multifunções de cópia, há pois uma primeira mudança clara para as empresas que operam no setor que passa por uma diminuição do fornecimento de consumíveis de impressão, mudança esta que é acompanhada por uma procura de equipamentos com uma mais elevada capacidade e qualidade de digitalização. Indiretamente, a digitalização tem concorrido para alteração dos layouts dos espaços de trabalho tal como os conhecíamos uma vez que potencia a redução da necessidade de espaço para arquivo físico. Mais concretamente com implicações na nossa atividade, temos vindo a notar uma menor procura por armários e outros sistemas de arquivo de documentos em papel.

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