Vários ativistas ambientais do movimento Climáximo colaram cartazes na fachada na Galp Energia no dia em que a empresa apresentou lucros de quase 900 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, apontando o dedo à família Amorim, acionista da petrolífera.
“Procura-se a criminosa família Amorim pelo assassinato por calor extremo de 50 mil pessoas na Europa só este Verão, e por deslocar e condenar à morte milhares de pessoas”, pode ler-se nos cartazes, além de “governo português ao novo tribunal de Nuremberga por crimes contra a Humanidade”, e “Eles enchem os bolsos, nós ficamos com os destroços”.
“O negócio dos combustíveis fósseis, levado a cabo por empresas como a Galp e com o aval dos governos, é a principal causa das catástrofes climáticas – incêndios, cheias, furacões, tempestades – a que temos assistido e que têm destruído a vida de milhares de pessoas”, referem num comunicado divulgado esta segunda-feira, citando um estudo de Harvard de 2021 que indica que “uma em cada cinco mortes a nível global são provocadas pela queima de combustíveis fósseis”.
Os lucros da Galp Energia subiram 24% para 890 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano. Um resultado que, segundo a empresa, reflete um “desempenho operacional robusto no período”, nomeadamente nas áreas de exploração e produção e de transporte, armazenamento e ‘marketing’, “apesar de um ambiente de refinação menos favorável”.
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