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Produção e serviços da Zona Euro atinge mínimo de quatro meses em abril

Os dados da S&P assinalam que a Alemanha viu a sua atividade empresarial descer pela primeira vez, em abril, em quatro meses, depois de em março se ter verificado o crescimento mais elevado em 10 meses. “França permaneceu em contração e viu o ritmo de declínio na sua atividade empresarial acelerar durante o mês de abril. O resto da zona euro continua a registar um crescimento sólido, embora o ritmo de expansão tenha abrandado ligeiramente quando comparado com o de março”, acrescenta a S&P.
23 Abril 2025, 12h00

O PMI, indicador que mede o estado do setor da produção e dos serviços, da Zona Euro atingiu os 50.1 em abril, o que sinaliza um quadro “estável” para a atividade empresarial. “A última leitura ficou abaixo dos 50.9 de março sendo a mais baixa em quatro meses”, refere a agência de rating S&P Global, esta quarta-feira.

“Existiram duas tendências contrastantes entre os dois grandes setores analisados. Na atividade empresarial nos serviços verificou-se uma descida marginal em abril, acabando a sequência de quatro meses de crescimento. Do lado da produção este indicador subiu pelo segundo mês. Apesar do ritmo de expansão permanecer modesto, o último crescimento foi o mais significativo desde maio de 2022”, assinala a S&P.

Os dados da S&P assinalam que a Alemanha viu a sua atividade empresarial descer pela primeira vez, em abril, em quatro meses, depois de em março se ter verificado o crescimento mais elevado em 10 meses.

“França permaneceu em contração e viu o ritmo de declínio na sua atividade empresarial acelerar durante o mês de abril. O resto da zona euro continua a registar um crescimento sólido, embora o ritmo de expansão tenha abrandado ligeiramente quando comparado com o de março”, acrescenta a S&P.

A S&P adianta que as empresas mostraram-se “ligeiramente relutantes” em expandir a sua produção tendo em conta as novas reduções que tiveram ao nível das encomendas, em abril, uma descida que se verifica pelo décimo primeiro mês.

“O último declínio em novos negócios foi o mais marcante em termos homólogos. As contrações que se verificaram sentiram-se tanto do lado da produção como dos serviços. As novas ordens ao nível das exportações (que incluem as exportações intra zona euro) também desceram a um ritmo similar ao verificado ao nível dos novos negócios. As novas ordens de exportações têm estado a cair desde março de 2022”, diz a S&P.

A confiança empresarial, em abril, foi a mais baixa desde novembro de 2022. Ao nível do emprego este indicador manteve-se estagnado. “Os custos ligados à inflação de custos diminuíram no início do segundo trimestre”, salienta a S&P, que diz ainda que as compras feitas pelo setor produtivo continuaram a diminuir, em abril, um declínio que já acontece há 34 meses.

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