A atividade industrial na Alemanha continua a fraquejar, com o sector secundário pressionado por custos elevados do lado da energia e do financiamento. O indicador referente à produção das fábricas alemãs mostra uma queda homóloga de 3,3% em março, a décima consecutiva em terreno negativo.
Foi, ainda assim, a queda menos expressiva desde agosto do ano passado, o que sublinha a dimensão do problema industrial alemão, uma economia que tem feito do seu sector secundário um dos principais motores do crescimento. Os bens de investimento foram o único segmento a registar um aumento da produção, ainda que marginal, ao passo que o resto da indústria continuou a registar decréscimos.
Em cadeia, a leitura de março continua a mostrar uma produção em queda, com um recuo de 0,4% que inverte dois meses seguidos de subidas. Foi, portanto, a primeira leitura negativa em 2024.
Comparando com fevereiro, o subindicador referente à construção foi o principal ponto positivo, registando um avanço de 1%; excluindo esta componente e a energética, o indicador registou uma queda de 0,4%, tal como na leitura nominal. Decompondo por categoria, os bens energéticos caíram 4,2%, enquanto os bens de consumo decresceram 1,4%.
Numa nota mais positiva, a média trimestral mostra uma subida marginal de 0,1% em comparação com o trimestre anterior, um avanço perto de nulo, mas que sinaliza uma tendência menos preocupante do que a generalidade de 2023.
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