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Produção industrial chinesa cresce 5,4% em novembro

A instituição destacou ainda o aumento da produção de bens específicos, como veículos elétricos (+51,1%), robôs industriais (+29,3%) e semicondutores (+8,7%).
People are seen in silhouette on a street on a winter day in Beijing, following the coronavirus disease (COVID-19) outbreak, China, December 21, 2020. REUTERS/Tingshu Wang
16 Dezembro 2024, 08h06

A produção industrial na China cresceu 5,4%, em novembro, em termos homólogos, um valor 0,1% acima da marca registada no mês anterior, indicam dados oficiais divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) do país asiático.

O valor do penúltimo mês do ano é também ligeiramente superior ao esperado pelos analistas, que previam que se mantivesse nos mesmos 5,3% de outubro.

Os dados mostram ainda que a produção industrial acumulou um crescimento de 5,8% até agora em 2024.

Entre os três grandes setores em que o GNE dividiu este indicador, o que mais aumentou a produção em outubro foi a indústria transformadora (+6%), superando a indústria extrativa (+4,2%) e a produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água (+1,6%).

A instituição destacou ainda o aumento da produção de bens específicos, como veículos elétricos (+51,1%), robôs industriais (+29,3%) e semicondutores (+8,7%).

O GNE também divulgou outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, cujo ritmo de crescimento abrandou fortemente de 4,8% em outubro para 3% em novembro, enquanto os especialistas previam um ligeiro abrandamento para 4,6%.

A taxa oficial de desemprego nas zonas urbanas manteve-se ao mesmo nível do mês anterior, em 5%, e está a caminho de terminar o ano dentro do limite oficial de 5,5%, fixado para este ano por Pequim.

O crescimento do investimento em ativos fixos caiu para 3,3% no acumulado até novembro, menos 0,1% do que nos primeiros dez meses do ano, apesar das expectativas dos analistas de que não sofreria tal queda.

Na análise por setor, o investimento na indústria transformadora cresceu 9,3% e nas infraestruturas 4,2%, enquanto o investimento na promoção imobiliária caiu 10,4% – uma queda 0,1% mais profunda do que a registada até outubro – no contexto da prolongada crise no setor.

No que se refere a este último aspeto, o GNE indicou que as vendas de propriedades comerciais, medidas em termos de área de terreno, diminuíram 14,3% em termos homólogos até novembro, o que continua a ser uma queda significativa, mas reflete uma tendência de alívio relativo, desta vez 1,5% acima da marca do mês anterior.

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