Produção industrial cresce 4,7% em fevereiro apesar de forte queda na energia

O Índice de Produção Industrial subiu 4,7% em cadeia no mês de fevereiro, o que representa uma subida acentuada, ainda assim abaixo dos registos do mês anterior (avanço de 5,1% em janeiro). Face ao mês homólogo, foi invertida a queda observada em janeiro.

De acordo com os dados do INE, os grandes agrupamentos contribuíram todos para o acréscimo face a janeiro. Foi o caso dos bens intermédios (1,9 p.p.), em resultado de uma variação de 5,6%, bens de consumo (1,3 p.p.), com um avanço de 4%.

Mesmo a energia seguiu a tendência, apesar da forte desaceleração de 26,9% em janeiro para 5% em fevereiro (contributo de 0,8p.p.), apontam os números.

Acréscimo mais leve em termos homólogos

Face a fevereiro de 2024, o índice acelerou 0,9% (decréscimo de 3,1% em janeiro).

Em comparação com o mês homólogo, a subida foi mais expressiva se excluído o agrupamento de energia, com um acréscimo de 1,8% (menos 2,6% no mês anterior), ao mesmo tempo que a taxa de variação da secção das indústrias transformadoras ganhou 1,8% (recuo de 3,0%).

Os agrupamentos de bens de consumo e bens intermédios foram os que mais contribuíram para a variação (1,2 p.p. e 1,0 p.p.), em função de subidas de 3,9% e 3,1%, respetivamente. Seguiram-se os bens de investimento e a energia, com contributos negativos de 0,8 p.p. e 0,6 p.p., que resultam de quedas homólogas de 3,9% e 3,7%.