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Produção industrial teve quebra de 1,6% em agosto

Se o agrupamento energético não contasse para a variação do índice, esta quebra não teria chegado a 1%.
1 Outubro 2024, 12h08

O índice de produção industrial teve uma quebra de 1,6% em agosto, em relação ao período homólogo, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os dados mostram ainda uma queda em cadeia na ordem dos 2,3 pontos percentuais.

“Excluindo o agrupamento de Energia esta variação foi de -0,9% (-3,4% no mês precedente). A taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em -0,7% (-3% em julho). A variação mensal do índice agregado foi 0,2% (-0,8% no mês anterior)”, referem os dados do instituto de estatística.

Por agrupamentos, a Energia teve “o contributo mais influente” para a variação do índice total (-0,9 p.p.), “originado por uma taxa de variação de -5,9% (-7,3% no mês anterior)”, referiu o INE.

“Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Bens Intermédios e contribuíram com -0,6 p.p. e -0,3 p.p., respetivamente, em resultado de variações homólogas de -2,9% e de -1% (-5,3% e -2,5% em julho). O único contributo positivo (0,2 p.p.) partiu do agrupamento de Bens de Consumo, que passou de uma taxa de variação de -3,1%, em julho, para 0,5% no mês análise”, disse o instituto de estatística.

Em agosto, e em termos de variação mensal os agrupamentos de Bens de Investimento e de Energia “apresentaram contributos de 0,8 p.p. e de 0,6 p.p., originados por taxas de variação de 4% e de 4,5%, respetivamente (-5,9% e 3,7% no mês anterior). O agrupamento de Bens Intermédios contribuiu com -0,8 p.p., em consequência de uma variação mensal de -2,4% (-1,4% em julho)”, acrescentou o INE.

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