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Professores desconvocam a greve às avaliações

Mário Nogueira referiu que a reivindicação do tempo de serviço na íntegra “é um processo de luta, não é um momento” e que as organizações sindicais “estão confiantes” de que irão atingir o objetivo.
15 Maio 2019, 19h14

Os sindicatos de professores decidiram não avançar com uma greve às avaliações do terceiro período, optando por ações de visibilidade nas ruas, tendo início já na campanha para as europeias, e ações em tribunal.

A decisão dos sindicatos consta de uma declaração conjunta das dez estruturas sindicais entregue aos jornalistas numa conferência de imprensa esta quarta-feira, em Lisboa.

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse que a reivindicação do tempo de serviço na íntegra “é um processo de luta, não é um momento” e que as organizações sindicais “estão confiantes” que irão atingir o objetivo na fase de luta que agora se inicia.

De acordo com o sindicalista, os dez sindicatos dos professores vão iniciar a sua campanha, comparando-se aos partidos que estão na estrada a fazer campanha eleitoral para as europeias. A campanha de “comícios de indignação” tem início no Porto, no próximo dia 20.

Seguem-lhe, então, protestos em Faro no dia 21 e Lisboa no dia 22. Os protestos chegam a Évora no dia 23 e a Coimbra no dia 24. Mário Nogueira defendeu que a luta pela contagem do tempo de serviço integral “não acabou”, e reconheceu que os docentes se têm “aproximado mais” do objetivo dos nove anos, quatro meses e dois dias.

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