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Programa de Governo: Iniciativa Liberal destaca importância do Governo avançar com reforma do Estado

O deputado da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, defendeu, durante a discussão do Programa de Governo, que se há uma reforma do Estado que é importante é o Estado “não ser um centro de emprego” de quem esteja no poder. O liberal acusou o executivo de “sacrificar a competência em nome de clientelas partidárias”, referindo que este tipo de prática gera “desperdício e má gestão” em qualquer área do Estado.
Carlos Guimarães Pinto
17 Junho 2025, 11h22

O deputado da Iniciativa Liberal (IL), Carlos Guimarães Pinto, destacou a importância do Governo, liderado por Luís Montenegro, avançar com a reforma do Estado durante a legislatura, durante o debate do Programa de Governo, que se iniciou esta terça-feira na Assembleia Legislativa da República.

Durante a sua intervenção o deputado liberal alertou que o Estado consome mais de metade dos recursos e salientou a importância do próprio Estado “reduzir a burocracia” e conceder “melhores condições de trabalho” no Estado.

Carlos Guimarães Pinto disse esperar que o Governo cumpra com as promessas que tem nestas áreas.

Iniciativa Liberal defende meritocracia na reforma do Estado

Mas o liberal deixou críticas ao executivo. Para Carlos Guimarães Pinto há uma área que considerou importante na reforma do Estado que “está ausente” [do Programa de Governo], “a meritocracia”. O deputado da Iniciativa Liberal defendeu que o principal critério deve ser a “competência e não há a militância partidária” no que diz respeito às nomeações para cargos na administração pública.

Carlos Guimarães Pinto lembrou que o executivo de Montenegro colocou 14 administrações hospitalares, sendo que em muitas delas foram atribuídas a militantes do PSD, embora o deputado liberal tenha dito que ser militante do PSD não significa que seja incompetente.

O deputado da Iniciativa Liberal acusou o executivo de “sacrificar a competência em nome de clientelas partidárias”, referindo que este tipo de prática gera “desperdício e má gestão” em qualquer área do Estado.

Carlos Guimarães Pinto voltou a reforçar que se há uma reforma do Estado que é importante é o Estado “não ser um centro de emprego” de quem esteja no poder.

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