Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito para um segundo mandato neste domingo, a acreditar nas projeções de todas as televisões, que apontam para um intervalo que vai de um mínimo de 55,5% a um máximo de 62%.
Cinco anos depois de ser eleito para o Palácio de Belém com 2.411.925, correspondentes a 52% do total de votos válidos, Marcelo Rebelo de Sousa terá entre 57,0% e 62% segundo a RTP1 (Universidade Católica), entre 55,5% e 60% segundo a SIC (ICS-ICSTE), entre 56,4% e 60,4% segundo a TVI (Pitagórica) e entre 55,8% e 60,&% segundo a CMTV (Intercampus).
Fora de questão, como o próprio candidato à reeleição admitiu sempre ser o cenário mais provável, fica a possibilidade de ultrapassar o recorde de 70,35% obtidos por Mário Soares em 1991, quando obteve um segundo mandato num cenário político comparável ao atual, na medida em que contava com apoio do PS e um apoio tácito do PSD e do então primeiro-ministro Cavaco Silva.
Mas é possível que Marcelo Rebelo de Sousa passe a ter o segundo melhor resultado a nível percentual de um Presidente da República em exercício, depois de Ramalho Eanes conseguir 56,44% em 1980, Jorge Sampaio chegar a 55,76% em 2001 e Cavaco Silva ficar por 52,95% em 2011.
Os dois últimos melhoraram ligeiramente em relação à percentagem com que foram eleitos para um primeiro mandato, enquanto Eanes ficou ligeiramente abaixo de 1976, quando avançou com apoio do PS, PSD e CDS.
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