“Conduz-se exatamente como aparenta: tira-nos o fôlego”. Foi assim que Ola Kaellenius, principal responsável pelo desenvolvimento de novos modelos da Mercedes-Benz, descreveu o Project One aos jornalistas presentes no evento de lançamento deste protótipo, à margem do Salão de Frankfurt.
Com uma produção limitada a 275 unidades (cada uma devendo custar cerca de 2,2 milhões de euros), este roadster de linhas futuristas e inspirado na F1, de onde provêm algumas das tecnologias que emprega, é um superdesportivo híbrido com 1000 cv de potência, que combina o mesmo 1.6 V6 utilizado nos monolugares da equipa Mercedes-AMG Petronas F1. Só que neste caso, alimentado a gasolina, o que obrigou os engenheiros alemães a limitar as suas rotações, acautelando também a sua longevidade e, claro, os consumos.
Capaz de ir de 0 a 200 km/h em menos de seis segundos, o Project One é mais rápido que o Bugatti Chiron (6,1 segundos) e que o McLaren P1 (6,8 segundos) e consegue atingir uma velocidade máxima de 350 km/h.
Além do motor de combustão, montado em posição central traseira, cada uma das rodas dianteiras conta com os préstimos de um motor elétrico de 120 kW, que permite locomoção com 0% de emissões até 25 km, bem como a distribuição individual de potência entre estas duas rodas. À cambota está ligado um terceiro motor de 120 kW, sendo a potência combinada enviada para o eixo traseiro através de uma caixa robotizada de oito relações.
Como não poderia deixar de ser, o Project One usa um volante ao estilo F1 e tem um interior minimalista, com cada detalhe a servir um propósito e nada incluído apenas para melhorar a sua estética.
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