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Projeto da nova linha Lisboa-Porto arranca no início de 2022

O ministro confirma que está na calha uma linha de alta velocidade, recuperando os estudos da RAVE. Depois de 2030, está prevista uma nova linha entre o Porto e Braga, servindo o aeroporto Sá Carneiro.
13 Agosto 2021, 07h33

Em entrevista ao Jornal Económico, o ministro das Infraestruturas aceitou apenas falar sobre o sector ferroviário, evitando dossiers escaldantes que estão sob a sua tutela, como a TAP ou a Groundforce (ver texto ao lado). Pedro Nuno Santos acredita que os atrasos não farão com que Portugal perca os fundos comunitários atribuídos no âmbito do Ferrovia 2020, que têm de ser concretizados até ao final de 2023. E anuncia para o início do próximo ano a entrega para Avaliação de Impacte Ambiental da linha férrea de alta velocidade alternativa à linha do Norte, entre Lisboa e o Porto, que vai permitir viajar entre as duas maiores cidades do país em apenas uma hora e dez minutos.
A aquisição adicional de mais 36 locomotivas elétricas, depois das 55 anunciadas há poucas semanas, deverá ser acionada sempre depois de 2026, para aumentar a oferta de comboios permitida com a prevista quadruplicação da linha entre Roma-Arreiro e Braço de Prata, por exemplo.

Qual o atual ponto de situação de concretização do Ferrovia 2020? Quando é que as intervenções em curso estarão operacionais no terreno e que impacto irão ter aumento de capacidade de transporte ferroviário em Portugal, de passageiros e mercadorias, e ao nível da eficiência energética?
Neste momento, temos obras no terreno em quase todas as linhas, com exceção do Algarve, que está em fase de contratação, e do Douro, que é a única que está ainda em fase de projeto. Estamos a falar de cerca de mil quilómetros de linhas a ser intervencionadas e, neste momento, temos obras em curso ou já concluídas em mais de três quartos desses.
Para exemplificar com um número, o impacto das obras que o país está a fazer na ferrovia, posso dizer que a nossa capacidade de transporte de mercadorias por ferrovia até às três ligações transfronteiriças que temos passará a ser quatro vezes superior à que era antes deste programa de investimento.

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