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Projeto português vence Prémio everis 2016 no valor de 60 mil euros

Exogenerus Therapeutics, startup biotecnológica, desenvolve terapias celulares aplicadas à medicina regenerativa, para as lesões de pele.
2 Dezembro 2016, 13h53

A Exogenus Therapeutics, startup biotecnológica nacional destinada ao desenvolvimento pré-clínico e clínico de terapias celulares aplicadas à medicina regenerativa, foi galardoada com o prémio everis 2016, atribuido pela fundação everis.

A empresa, fundada em 2015 por dois investigadores, Joana Simões e Ricardo Neves, e por uma gestora, Luísa Marques, contando, ainda, com a colaboração de Renato Cardoso, chefe de laboratório, está a desenvolver o Exo-Wound, o seu primeiro produto para o tratamento de feridas crónicas que afetam mais de 75 milhões de pessoas no mundo, das quais 70% não têm cura com os tratamentos padrões.

Esta distinção integra um prémio no valor de 60 mil euros para o projeto vencedor, bem como serviços de consultoria, no valor de 10 mil euros , por parte da i-deals, bromer tecnológico do Grupo everis.

Luísa Marques, diretora de operações da startup, afirma que “as feridas crónicas continuam a ser um grande problema na área terapêutica, uma vez que tem outras enfermidades subjacentes como o envelhecimento, a obesidade e a diabetes que tendem a exacerbá-las. Há soluções, como a que propomos, que podem ajudar a resolver estes problemas e beneficiar toda a sociedade”.

Foi a 15ª edição e mais de 600 projetos, provenientes dos diversos países onde a everis está presente, entre Europa, América do Norte e América Latina, competiam pelo Prémio. Os projetos provenientes de Portugal têm obtido especial reconhecimento nos últimos cinco anos, somando duas menções honrosas e dois primeiros lugares, em 2015 e este ano.

Após ter sido tomada uma decisão unânime, o júri decidiu atribuir um segundo prémio de 20 mil euros ao projeto galego Situm, startup que concorreu na categoria “Novos Modelos de Negócio na Economia Digital”, que se traduz numa plataforma de localização indoor para smartphones com elevada precisão e baixos custos de recolha, permitindo assim a sua jnstalação em 25 hospitais e centros de saúde públicos.

A avaliação dos projetos foi realizada por um painel de especialistas composto por investidores, quadros diretivos de empresas que compõe o tecido empresarial português nas áreas abrangidas pelo Prémio e por elementos do Grupo everis.

O júri selecionou os melhores projetos em cada uma das três categorias – Novos Modelos de Negócio em Economia Digital, Biotecnologia e Saúde e Tecnologias aplicadas à Indústria e Energia – levando a cabo um processo de mentoring, que tem por base o modelo de incubadora de negócios utilizado em Silicon Valley.

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