O projeto RESOR, que tem como representante madeirense a Agência Regional da Energia e Ambiente (AREAM), apoiar as boas práticas de eficiência energética e energias renováveis, envolvendo ainda a ideia envolvendo parceiros dos Açores, Canárias, Chipre, Grécia, Guadalupe, Madeira, Martinica e Reunião, que é co-financiado pelo Interreg Europe.
Os parceiros do projecto reuniram-se em Chipre, entre 17 e 19 de setembro, onde foram apresentadas boas práticas de promoção de eficiência energética e energias renováveis.
Entre as boas práticas identificadas e que gerar interesse nos diversos parceiros esteve o novo sistema de incentivos Valorizar 2020, que através dos fundos FEDER para a energia, permite às empresas regionais acederem a fundos para soluções de eficiência energética e energias renováveis.
O modelo ESCO foi outra medida que gerou interesse entre os parceiros do projecto. Através deste modelo a FactorENERGIA, empresa madeirense, faz o investimento pelas empresas clientes com base numa auditoria energética que “identifica as soluções a implementar e o potencial de poupança”, em função do qual é negociado “um contrato de prestação de serviços com vantagem para ambas as partes, sendo a maior percentagem das poupanças obtidas direcionada para amortizar o investimento”.
O projeto RESOR também já identificou outras boas práticas de eficiência energética e de energia renováveis. Entre elas está o Programa Proenergia do Governo Regional dos Açores, que co-financia a fundo perdido uma parcela dos investimentos em produção de energia elétrica e calorífica, por parte das famílias, empresas, cooperativas, associações sem fins lucrativos e das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Outra solução de interesse para a região, foi a medida de financiamento de auditorias energéticas e equipamentos mais eficientes associada ao apoio técnico para alteração de comportamentos que, na Ilha da Reunião, tem permitido a “redução da fatura de energia elétrica” de famílias carenciadas, em alternativa à Tarifa Social, bem como a taxa verde aplicada à estadia dos turistas em Chipre, que é canalizada para a promoção de “auditorias energéticas e medidas de eficiência energética em unidades hoteleiras”.
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