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Prolongamento da linha de metro até Alcântara adjudicada à Mota vai ter investimento de 321,9 milhões

O prolongamento da linha vermelha de metro até Alcântara foi aprovada pelo Metropolitano de Lisboa, tendo sido adjudicada à empresa de engenharia Mota-Engil.
Metro de Lisboa
5 Dezembro 2023, 18h28

O Metropolitano de Lisboa aprovou a adjudicação da construção do prolongamento da linha vermelha até Alcântara, num investimento de 321,9 milhões de euros, à empresa de engenharia Mota-Engil.

Esta obra tem um custo total elegível previsto de 405,4 milhões de euros, sendo que se encontra previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contando com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um investimento nacional de 101,4 milhões de euros.

A linha vermelha contará com uma extensão de cerca de quatro quilómetros e quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, sendo que esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao concelho de Oeiras.

O metropolitano de Lisboa estima que a procura diária nas novas estações corresponda a uma acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do transporte coletivo.

Este é um plano que tem como objetivo contribuir para uma melhoria da mobilidade na capital do país, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O concurso público para esta obra foi publicada no mês de fevereiro deste ano, e contou com a apresenta de propostas de cinco concorrentes. Para além da Mota-Engil, apresentaram-se a concurso os agrupamentos da FCC, Teixeira Duarte, Acciona e Zagope

Os consórcios eram: FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves; a Teixeira Duarte — Engenharia e Construção, Casais — Engenharia e Construção, Alves Ribeiro, Tecnovia — Sociedade de Empreitadas, EPOS — Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, e Somafel — Engenharia e Obras Ferroviárias; a Acciona Construcción e Domingos da Silva Teixeira; e a Zagope — Construções e Engenharia, Comsa Instalaciones Y Sistemas Industriales, Comsa e Fergrupo — Construções e Técnicas Ferroviárias.

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