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Promotores satisfeitos com travão à massificação na região da Comporta

Imobiliário : Proposta de revisão do Plano Diretor Municipal pela autarquia de Grândola pretende reduzir em cerca de 40% o número de camas turísticas – as projetadas e programadas por executar. Responsáveis do sector imobiliário confiam que os seus projetos não vão ser afetados porque já se encontram licenciados. Quanto aos outros, a redução da densidade foi bem recebida.
6 Setembro 2024, 17h30

Os promotores imobiliários acreditam que a região da Comporta evitará o risco de massificação turística se a proposta apresentada em 2 de setembro pela Câmara Municipal de Grândola para alterar o Plano Diretor Municipal (PDM) for aprovada. Acresce a esta mudança em curso a intenção também manifestada pela câmara (ver pág. seguinte) de forçar a redução do número de camas previstas nos projectos ainda pendentes nos serviços do município.

Neste contexto, os pedidos de novos projetos na orla costeira, a cinco quilómetros da costa na designada Zona de Elevada Pressão Turística (ZEPT), não serão aprovados a partir de agora, o que, no entender dos promotores ouvidos pelo Jornal Económico, vai trazer melhor qualidade, em vez da quantidade que se chegou a temer.

“Isso é certamente desejável para a região. Estamos muito longe de dizer que possa haver uma massificação”, afirma ao JE José Cardoso Botelho, CEO da promotora Vanguard Properties, que tem em desenvolvimento na região o projeto ‘Torres da Comporta’.
O CEO da Vanguard Properties acredita que, daqui para a frente, tudo passará por uma negociação entre os promotores e a Câmara de Grândola. “Certamente que o bom senso imperará”, diz.

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