Os proveitos da atividade de alojamento turístico em Portugal – hotelaria, turismo no espaço rural/habitação e alojamento local – cresceram 18,6% no ano passado, face a 2016, evidenciando um crescimento “significativo e ligeira aceleração”, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira, 3 de agosto.
“O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) na hotelaria foi 51,7 euros (mais 15,8%), tendo os proveitos totais e de aposento aumentado 17,7% e 19,6%, respetivamente”, refere o relatório do INE.
Em 2017, foram registados 24,1 milhões de hóspedes no alojamento turístico, o que representa uma subida de 12,9% face ao ano anterior. O número de dormidas subiu 10,8%, para 65,8 milhões.
Já o segmento dos estabelecimentos hoteleiros registou 19,8 milhões de hóspedes e 55,7 milhões de dormidas, ou seja, mais 10,1% e 8,4%, respetivamente, que no ano anterior. A grande maioria dos hóspedes (73,1%) eram não residentes.
Quanto à procura turística dos residentes, realizaram-se 21,2 milhões de viagens turísticas em 2017, o que se traduziu num aumento de 5%. As viagens de lazer, recreio ou férias representaram 45,2% do total, ultrapassando o número de deslocações para visita a familiares e amigos (44%).
Em todo o mundo, ocorreram 1.323 milhões de chegadas de turistas internacionais. O valor representa um aumento de 84 milhões, ou 6,8%, segundo dados da Organização Mundial de Turismo, citados pelo INE.
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