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PS: “É incompreensível que não haja um quadro macroeconómico atualizado para sustentar o programa”

Depois de acusar o Executivo em funções de ser responsável por “um ano a derramar o saldo orçamental legado pelos Governos do PS”, o parlamentar socialista deixou clara a posição do partido: “Não conta com o PS para esse caminho”. 
José Luís Carneiro, Ministério da Administração Interna. Foto: Lusa
18 Junho 2025, 15h10

O deputado socialista José Luís Carneiro afirmou esta quarta-feira, no último dia de discussão da proposta do Executivo de Luís Montenegro, que “é incompreensível que não haja um quadro macroeconómico atualizado para sustentar o programa do Governo”.

“Subsistem muitas perplexidades. Uma, não atualizar o seu cenário macroeconómico. […] A consistência orçamental e a sustentabilidade financeira são elementos essenciais de credibilidade no país, de confiança e, portanto, de atratividade da economia portuguesa”, explicou.

Para o candidato à liderança do Partido Socialista (PS), “são fatores críticos para a tipologia de atividade económica de que o país precisa, para entrar numa senda de desenvolvimento, de crescimento da produção de bens e serviços, de valor acrescentado, da produtividade e para poder aumentar os salários”.

“Este Governo apresenta-nos um programa que, mal escondendo os maus resultados na economia e nas finanças publicas, antecipa a política que a direita melhor sabe fazer: cortes, nas reduções dos direitos, desinvestimento no Estado social”, continuou.

Depois de acusar o Executivo em funções de ser responsável por “um ano a derramar o saldo orçamental legado pelos Governos do PS”, o parlamentar socialista deixou clara a posição do partido: “Não conta com o PS para esse caminho”.

Do lado do Chega, André Ventura qualificou Luís Montenegro como um “mau primeiro-ministro”.

O Parlamento chumbou esta quarta-feira a moção de rejeição apresentada pelo Partido Comunista Português (PCP) ao programa do Governo. À iniciativa da bancada comunista votaram contra o PSD/CDS, o PS, o Chega, a IL e o JPP. Inês Sousa Real, do PAN, absteve-se, enquanto o Bloco de Esquerda (BE) e o Livre votaram a favor da moção, ao lado do PCP.

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