O secretário-geral socialista, António Costa, considerou hoje que o PS é o partido que “está em condições” de garantir estabilidade governativa durante os próximos quatro anos, apelando ao voto nas eleições legislativas de 30 de janeiro.
Falando aos jornalistas à margem de um encontro com apoiantes, numa unidade hoteleira de Elvas, Portalegre, o líder do PS insistiu que a crise política que originou as eleições antecipadas foi “inoportuna” e revelou “uma grande irresponsabilidade”.
“A resposta a essa crise política é só uma: É garantir estabilidade para os próximos quatro anos e quem está em condições de o fazer é o PS”, sublinhou, realçando que “é fundamental” o voto nos socialistas para “garantir que isso aconteça”.
O secretário-geral do PS e também primeiro-ministro lamentou ainda que a crise política tenha sido aberta “no meio de uma pandemia” e “num momento em que era fundamental o país estar 100% concentrado na recuperação e no progresso”.
Questionado pelos jornalistas sobre uma sondagem que dá vantagem ao PS, António Costa frisou que o que “conta é mesmo a do dia das eleições”, reconhecendo, contudo, que o estudo coloca os socialistas “mais perto” de uma maioria e que espera “que isso corresponda ao sentimento que as pessoas têm”.
Desafiado pelos jornalistas a fazer um balanço dos debates televisivos com os adversários políticos, o líder dos socialistas disse que começou esta fase de pré-campanha “com toda a determinação e energia”.
“Esta semana só reforçou a minha determinação e energia e a convicção de que é possível ter uma maioria”, acrescentou.
Costa, que antes visitou a fábrica Selenis, em Portalegre, falava ao lado do cabeça de lista do PS por este círculo eleitoral, Ricardo Pinheiro, do autarca de Elvas, Rondão Almeida, antigo socialista que foi eleito nas autárquicas de 2021 por um movimento independente, e do empresário Rui Nabeiro, dono do grupo Delta, entre outros.
Na sua intervenção, o secretário-geral do PS destacou os investimentos públicos que estão em curso no distrito de Portalegre, como o da Barragem do Pisão ou a construção da ligação ferroviária entre Sines e Espanha.
“Toda esta faixa próxima da fronteira que nos habituamos a tratar como interior, tem um enorme potencial e nós temos que saber aproveitá-lo, se queremos crescer mais do que no passado”, afirmou.
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