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PS exige propostas claras que vão para além da ditadura da imagem

O deputado Jaime Leandro pediu menos chicana política e mais proatividade. O socialista criticou alguma imprensa que se “comporta como jogador de casino”, que aposta em partidos e candidatos para a “assegurar a sua sobrevivência económica e ter poder de influência”.
19 Junho 2019, 10h03

O deputado do PS, Jaime Leandro, pediu respostas claras e distintas que derivem mais do pensamento do que da imaginação, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa da Madeira que decorre nesta quarta-feira. O socialista voltou a reforçar a importância dessas propostas claras de modo a que os eleitores tomem opções conscientes que vão para além da ditadura da imagem, do palavreado gratuito, da promessa vã, e da mentira apregoada a sete ventos como se fosse verdade.

“A população espera que sejamos capazes de separar águas, que se elogie o que está bem e que se critique o que está mal, arranjar soluções para os seus problemas, menos chicana política e mais proatividade”, afirmou Jaime Leandro.

O deputado socialista sublinhou que existem problemas que persistem sem solução, como a exclusão social, violência doméstica, apoio a mais desfavorecidos, igualdade de oportunidades.

“Não foi feito o necessário e mente quem disser o contrário. Por nem tudo ter sido feito não quer dizer que não tinha sido falado”, reforçou.

“É preciso que sejamos pessoas de palavras, vinculadas aos seus compromissos. propostas claras para poderem ser avaliadas e habitem os eleitores a opções conscientes , que vão para além da ditadura da imagem, do palavreado gratuito, da promessa vã, e da mentira apregoada a sete ventos como se fosse verdade”, defendeu o deputado do PS.

Jaime Leandro criticou ainda o mercantilismo da comunicação social, salientando que o compromisso com a verdade é “responsabilidade de políticos e também da imprensa. O socialista alertou para a imprensa que em vez de ter um “papel informativa tenta ser um “influenciador nem sempre fiel à realidade , referindo que uma “imprensa amordaçada é má mas uma imprensa condicionada a critérios que não os verdadeiramente informativos” não é melhor.

“Durante décadas criticamos certa imprensa devido ao seu escandaloso alinhamento com o partido do Governo e as suas candidaturas. Será que as coisas mudaram assim tanto? A resposta é linear. Não”, defendeu.

“Alguma imprensa comporta-se como um jogador de casino. Aposta em partidos e candidatos para assegurar a sua sobrevivência económica e ter poder de influência”, reforçou o deputado do PS.

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