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PS-Madeira aponta problemas de financiamento da Universidade da Madeira

Apesar de o Conselho de Reitores ter assinado recentemente um acordo sobre as perspetivas financeiras para os próximos quatro anos que prevê já um aumento de 2,4% no financiamento, o deputado Carlos Pereira referiu, à saída da reunião, que tal não é ainda suficiente, face às necessidades e às perspetivas que a UMa tem.
10 Dezembro 2019, 16h00

Os deputados do Partido Socialista – Madeira à Assembleia da República Carlos Pereira e Olavo Câmara estiveram, na passada segunda-feira, reunidos com a reitoria da Universidade da Madeira (UMa), onde foram abordados os problemas relacionados com o financiamento deste estabelecimento de ensino superior.

Apesar de o Conselho de Reitores ter assinado recentemente um acordo sobre as perspetivas financeiras para os próximos quatro anos que prevê já um aumento de 2,4% no financiamento, o deputado Carlos Pereira referiu, à saída da reunião, que tal não é ainda suficiente, face às necessidades e às perspetivas que a UMa tem.

O socialista deu conta de alguns problemas estruturais que têm de ser ultrapassados, o primeiro dos quais tem a ver com a atração de alunos. “Há uma dificuldade grande de uma universidade que está no meio do Atlântico atrair novos alunos”, disse, acrescentando que “o financiamento das universidades é feito com base no número de alunos” e que “se não atraímos mais alunos, temos menos financiamento”.

“Cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia criar os programas adequados para ultrapassar esse problema de atração de alunos”, referiu.

Outro problema apontado tem a ver com o acesso ao financiamento privado. O deputado afirmou que enquanto no plano nacional as universidades que estão nos principais centros têm mais facilidade de aceder a esse financiamento, dado que são zonas com um tecido económico muito mais pujante, a UMa tem mais dificuldades em aceder a mais financiamento por essa via, pelo que se torna preciso encontrar soluções alternativas.

Por outro lado, Carlos Pereira realçou o facto de a UMa não ter acesso a fundos europeus no atual quadro comunitário. “Isso tem de ser resolvido. Nós vamos fazer aquilo que está ao nosso alcance, no sentido de garantir que este Governo da República vai acabar com esta coisa que é absolutamente ingrata e injusta para a Madeira, que é não ter acesso, tal como a Universidade dos Açores, a estes fundos comunitários”, vincou, considerando que esse é um passo importante e que permite ajudar a resolver as questões do acesso ao financiamento.

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