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PS-Madeira defende atribuição de suplemento remuneratório à carreira de ajudante domiciliária

O suplemento remuneratório proposto pela bancada socialista é mensal e corresponde a um ¼ do IAS em vigor, pago em 12 meses.
14 Setembro 2020, 14h29

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira (PS-Madeira) promoveu, esta segunda-feira, em frente à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, uma conferência de imprensa onde defendeu a atribuição de um suplemento remuneratório à carreira de ajudante de apoio domiciliário.

A deputada Sofia Canha referiu que no início da nova sessão legislativa, o PS vai levar a debate um diploma que propõe a atribuição de suplemento remuneratório para os profissionais que fazem apoio domiciliário com vínculo público.

“O PS reconhece que esta profissão requer e exige da parte de quem decide uma maior atenção”, disse, dando conta das últimas estatísticas nacionais que apontam que há, em média, 153 idosos para 100 jovens, realçando que o objetivo desta proposta é dignificar “o trabalho desenvolvido por estes profissionais que desempenham funções exigentes e de grande responsabilidade social”.

Reforçou ainda o valor da proposta, sublinhado que “há cada vez mais pessoas idosas isoladas em casa” e que “precisam deste apoio”, sendo necessário “dar melhor condições às assistentes domiciliárias como forma de cativar mais pessoas para esta profissão”.

A parlamentar disse mesmo que estes profissionais “não auferem de um salário compatível com o grau de exigência e de penosidade que lhes é exigido”, tendo em conta que não usufruem das mesmas condições de trabalho de quem trabalha em instituições de apoio ao idoso.

Sofia Canha adiantou ainda que o PS vai apresentar, em breve, um outro projeto, já agendado, que visa a atribuição de um suplemento remuneratório aos ajudantes familiares com vínculo às Instituições Particulares de Solidariedade Social. Projeto que visa assim garantir a aproximação salarial de quem exerce esta profissão no público e no privado.

A deputada salientou que “o Governo Regional, em janeiro, assumiu e afirmou que era necessário e premente melhorar a carreira destes profissionais”, mas que, no entanto, “até agora não foi dado qualquer passo nesse sentido”.

O suplemento remuneratório proposto pela bancada socialista é mensal e corresponde a um ¼ do IAS em vigor, pago em 12 meses.

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