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PS Madeira quer que apoios cheguem mais rápido às empresas

O PS diz que a Madeira não pode afirmar a região como destino seguro, quando renova o estado de calamidade, e acrescenta que as linhas de crédito, para as empresas, anunciadas pelo executivo madeirense, são excessivamente burocráticas.
6 Agosto 2020, 09h15

O PS Madeira diz que é necessário que os apoios concedidos às empresas cheguem mais rápido. Os socialistas alertam que não se pode dizer que a Madeira é um destino seguro, quando se renova o estado de calamidade, e que é necessário proteger os empregos, assegurar sustentabilidade das empresas, e não se perder competitividade enquanto destino turístico.

Cafôfo sublinha que o futuro da região depende do que se fizer agora, e que é preciso ter atenção a duas questões importantes. Uma deles é “de não cometermos erros e, uma segunda, são os apoios que não chegam com rapidez e celeridade às empresas”.

O socialista defende que os apoios às empresas devem ser reforçados e chegar rápido. Cafôfo alerta que as linhas de apoios que foram anunciadas pelo executivo madeirense, tardam em dar uma resposta, para além da excessiva burocracia da candidatura.

“Temos a linha do Invest Madeira, de 100 milhões de euros, com uma montanha burocrática que impediu o acesso às empresas e temos uma segunda linha que está difícil de chegar, que é a linha dos 20 milhões. Lembro que foi anunciada em abril, foi dito pelo secretário da Economia que estava a ser desenhada em maio, e veio o vice-presidente dizer que seria concretizada em junho. Já estamos em agosto e é importante que estas verbas pudessem chegar às empresas, por uma questão de liquidez”, afirmou.

O presidente do PS diz que é preciso estabelecer prioridades, de modo a que se invista na manutenção dos empregos. Cafôfo reforça que a região vai ter os recursos necessários, referindo que as reivindicações do executivo madeirense foram atendidas pela República, onde se inclui “a questão do financiamento, as moratórias”.

Cafôfo entende que se deve “proteger o emprego, garantir a sustentabilidade das empresas e não perdermos a competitividade” enquanto destino turístico.

O deputado e presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, considerou que a situação é muito boa, na Madeira, no controlo da pandemia, mas que “não podemos estar a dizer que somos um dos destinos mais seguros do mundo” quando o Governo Regional renova a situação de calamidade”.

O socialista diz que se está a transmitir “uma imagem negativa da situação real”, com consequências de cancelamentos de reservas.

“É importante que quem governa tenha os pés bem assentes na terra, que possa aceitar as contribuições de outros partidos políticos, que possa aceitar a colaboração de quem está no setor. Por essa razão que não podemos, como tem feito o senhor presidente do Governo Regional, estar a insultar o PS, ou as ações, porque é o melhor para a nossa terra e para dar a volta a esta situação. E o PS quer dar o seu contributo. O PS estará sempre disponível para apresentar as nossas propostas”, diz Cafôfo.

O presidente do PS diz ainda que o presidente do Governo Regional, não pode dizer mal dos hoteleiros, quando estes criticam os erros e as medidas que “têm sido feitas de uma forma errática e outras que nem têm sido feitas”. Cafôfo diz que não há demagogia “quando sabemos que em 76% dos hotéis houve cancelamento de reservas, 65% dos hotéis prevêem despedir os seus funcionários”.

Cafôfo pergunta ainda o que vai acontecer a estas pessoas quando acabar o layoff. “Temos já 15.000 pessoas em situação de desemprego e é o próprio Governo nas suas estimativas a dizer que podemos atingir as 25.000 pessoas no desemprego”, reforçou o socialista.

“Não podemos também estar a apostar no mercado nacional – e bem, porque é uma boa aposta pela questão da proximidade – e depois os laboratórios e os postos para realização dos testes estão a ser em conta-gotas. Não pode ser, não é esta a resposta necessária”, defendeu o socialista.

Cafôfo refere que os Açores, desde o início da retoma económica, estabeleceu vários acordos, tendo em todo o território nacional 124 postos para a realização de testes.

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