A reeleição de Rui Rio para a presidência do PSD e a aprovação do Orçamento do Estado para 2020 não alteraram de forma significativa as intenções de voto em fevereiro, mantendo-se praticamente inalterada a vantagem que os socialistas detêm em relação aos sociais-democratas. Segundo o Barómetro Político, elaborado pela Aximage para o Jornal Económico, com entrevistas entre os dias 14 e 18, o PS tem agora 35,1%, mais nove pontos percentuais do que o PSD, com 26,1%, enquanto nas legislativas de 6 de outubro de 2019 a distância entre os partidos cifrou-se em 8,8 pontos percentuais no território nacional (36,7% para o PS e 27,9% para o PSD).
Praticamente todos os partidos com representação parlamentar têm resultados inferiores aos das legislativas nesta sondagem – que inclui 5,3% de indecisos além de 6,7% que votariam branco, nulo ou noutros partidos -, mas há dois que são particularmente atingidos. É o caso do Bloco de Esquerda, que mantém o estatuto de terceira força política com mais intenções de voto, mas desce dos 9,7% recolhidos nas urnas que fizeram eleger 19 deputados para apenas 7,7%. E, sobretudo do CDS-PP, que prossegue a queda no abismo e apresenta apenas 2,1% de intenções de voto (menos de metade dos já catastróficos 4,3% que levaram AssunçãoCristas a deixar a liderança). Isto apesar de as entrevistas terem decorrido já depois da eleição do novo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos.
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