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PS pede estabilidade na saúde e fim da “paródia político partidária” no SESARAM

O PS criticou a “completa partidarização” do Sistema Regional de Saúde, e defendeu que a direção clínica não deve ser por nomeação política.
  • Créditos: ALRAM – Élvio Fernandes
12 Fevereiro 2020, 10h07

O líder parlamentar do PS Madeira, Miguel Iglésias, pediu estabilidade na saúde da Madeira e que se acabe com a paródia política em torno do setor, criticando ainda a cena de teatro que ocorreu na tomada de posse de Mário Pereira, como diretor clínico do Serviço Regional de Saúde (SESARAM).

O deputado socialista criticou a “completa partidarização” que existe no SESARAM, e o estado de negação por parte de Pedro Ramos, secretário regional da Saúde, durante a sessão plenária que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.

Miguel Iglésias mostrou preocupação com o estado da Saúde na Madeira, e que a nomeação de Mário Pereira como diretor clínico do SESARAM, por indicação do Governo da Madeira, que resulta de uma coligação entre CDS-PP e PSD, assume contornos maquiavélicos.

“A presidente do conselho de Administração do SESARAM promoveu uma votação contra a indicação, por parte do CDS-PP de filomena gonçalves, para diretora clínica do SESARAM. O líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, sentiu-se agastado, e temos agora Mário Pereira como indicado político do CDS-PP para diretor clínico do SESARAM. Desta vez a presidente do conselho de administração do SESARAM não promoveu votação, mas os diretores de serviço manifestaram-se contra esta nomeação política onde não deveria haver política”, referiu Miguel Iglésias.

O deputado socialista diz que a gestão dos recursos humanos na saúde “é fundamental” para um serviço regional de qualidade, e que se se efetivar a demissão de 33 diretores de serviço e coordenadores de unidades de saúde do SESARAM pode estar em causa a idoneidade formativa de vários serviços do SESARAM.

“Alguns destes serviços podem deixar de formar jovens médicos, e de ter capacidade de atrair e fixar médicos no SESARAM”, alerta.

“Não estamos a prestar um bom serviço a todos os cidadãos que representamos. O diretor clínico não pode ser uma nomeação política. Os médicos não são assalariados políticos e os diretores de serviço não são nomeados partidários”, defendeu Miguel Iglésias.

O socialista criticou ainda Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, por ter afirmado “que quem quiser se demitir que se demita”, mas que depois das demissões “anda a pedir desculpa por portas travessas” aos médicos apesar do estado de negação continuar, bem como o “silêncio conivente” por parte do PSD.

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