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PSD apresenta voto de louvor à economista Teodora Cardoso

Os social-democratas destacam a sua presidência no Conselho das Finanças Públicas, “competência técnica inquestionável” e independência face ao poder político.
Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas
8 Março 2019, 12h28

A Assembleia da República vai votar esta sexta-feira um voto de louvor apresentado pelo Partido Social Democrata (PSD) à economista Teodora Cardoso, que presidiu ao Conselho das Finanças Públicas (CFP) durante sete anos. Os social-democratas destacam a sua “competência técnica inquestionável” e a independência face ao poder político.

“Ao longo destes sete anos a que presidiu ao Conselho das Finanças Públicas, Teodora Cardoso foi capaz de construir uma instituição isenta, sólida, respeitada e de grande utilidade para o acompanhamento e escrutínio da política orçamental prosseguida no nosso país”, lê-se no voto de louvor apresentado pelo PSD na Assembleia da República, que será debatido em plenário.

O PSD lembra que foi o Governo de Pedro Passos Coelho que atribuiu à economista a tarefa de “criar de raiz uma entidade técnica constituída por especialistas nacionais e estrangeiros” para que esta pudesse “proceder a uma avaliação independente sobre a consistência, cumprimento e sustentabilidade da política orçamental”, de uma forma transparente e contribuindo para “a qualidade da democracia e das decisões de política económica e para o reforço da credibilidade financeira do Estado”.

“Tal não é de estranhar quando estamos perante uma pessoa com uma competência técnica inquestionável, de reconhecido rigor e seriedade e que sempre foi capaz de demonstrar grande independência face ao poder político”, sublinham os social-democratas.

Teodora Cardoso vai cessar o seu mandato à frente do CFP para dar lugar a Nazaré Costa Cabral, que tomou posse esta quarta-feira na Assembleia da República. Estava à frente desta entidade desde fevereiro de 2012.

A economista iniciou a sua carreira de mais de 40 anos no Banco de Portugal (BdP), em 1973, tendo exercido funções nas áreas de macroeconomia, política monetária e relações com organizações internacionais. Aí desempenhou também as funções de consultora da Administração e, mais tarde, administradora do BdP, entre 2008 e 2012.

Enquanto isso, foi consultora da administração do Banco Português de Investimento e fez parte do Conselho Consultivo do Instituto de Gestão do Crédito Público. Em 2001, integrou a Estrutura de Coordenação da Reforma da Despesa Pública.

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