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PSD denuncia falta de pagamento de salários a funcionários da Câmara do Funchal

Jorge Vale Fernandes fez questão de referir ainda “o contínuo acumular de problemas financeiros que a Frente Mar tem atravessado ano após ano”, acrescentando que apesar de a empresa municipal ter recebido o negócio dos parquímetros em 2014, “que gera receitas anuais de 1,3 milhões de euros, registou prejuízos em 2016 de 312 mil euros e em 2017 de 330 mil euros”.
6 Maio 2019, 09h36

O vereador municipal do PSD na Autarquia do Funchal Jorge Vale Fernandes denunciou no passado domingo a falta de pagamento de salários a funcionários da Câmara Municipal do Funchal (CMF), mais concretamente da empresa Frente Mar Funchal.

“Vários funcionários da Frente Mar continuam sem receber o seu devido e justo salário”, salientou Jorge Vale Fernandes, considerando esta situação “gravíssima”.

O vereador social-democrata endureceu as críticas ao Presidente da Câmara, Paulo Cafôfo, e ao Partido Socialista que suporta o executivo camarário.

“Não é a primeira vez que o senhor presidente da Câmara esquece, pura e simplesmente ,os funcionários da Autarquia, os seus mais diretos colaboradores”, votando-os a “mais um flagrante esquecimento, desprezo e abandono”, notou Vale Fernandes.

O vereador do PSD demonstrou solidariedade para com os funcionários da Autarquia, referindo as despesas que têm de ser pagas “impreterivelmente” até o final do mês, como as creches e as despesas de supermercado.

Jorge Vale Fernandes fez questão de referir ainda “o contínuo acumular de problemas financeiros que a Frente Mar tem atravessado ano após ano”, acrescentando que apesar de a empresa municipal ter recebido o negócio dos parquímetros em 2014, “que gera receitas anuais de 1,3 milhões de euros, registou prejuízos em 2016 de 312 mil euros e em 2017 de 330 mil euros”. O vereador sublinha que neste momento tem capital negativo de quase meio milhão de euros, estando em falência técnica.

A isto acresce, afirma Vale Fernandes, o caso da Frente Mar ter sido obrigada a pagar uma indemnização de 344 mil euros a um funcionário, que a empresa “rejeitou” integrar nos seus quadros”, e ainda o processo de execução fiscal, “por incumprimento das obrigações fiscais relacionadas com o IVA, no valor de 110 mil euros”.

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