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PSD: Falta de deputados obriga a cancelamento de reunião sobre moção de censura

A notícia foi avançada pelo jornal Público e confirmada pelo Jornal Económico junto do líder da bancada do PSD, Fernando Negrão, que dá conta de que, pelo menos, 15 deputados não poderiam estar presentes por se encontrarem a participar “em trabalho parlamentar”.
19 Fevereiro 2019, 16h32

O grupo parlamentar do Partido Social Democrata (PSD) cancelou a reunião marcada para esta terça-feira à tarde para preparar o debate da moção de censura apresentada pelo CDS. A notícia foi avançada pelo jornal Público e confirmada pelo Jornal Económico junto do líder da bancada do PSD, Fernando Negrão, que dá conta de que, pelo menos, 15 deputados não poderiam estar presentes por se encontrarem a participar “em trabalho parlamentar”.

O cancelamento da reunião terá sido anunciado por Fernando Negrão num email enviado aos sociais-democratas. Ao Jornal Económico, o líder parlamentar do PSD diz que se tratou de um assunto de “organização interna”, tendo em conta a participação de vários deputados sociais-democratas em comissões de inquérito que estão a decorrer na Assembleia da República nesta terça-feira e a visita do presidente do partido, Rui Rio, ao distrito de Bragança.

Entre os trabalhos que iriam ser desenvolvidos durante esta reunião estava a preparação do debate da moção de censura, apresentada pelo CDS, e que será discutida esta quarta-feira na Assembleia da República. Fernando Negrão diz que, ainda assim, os deputados têm enviado colaborações por email e garante que a preparação do debate não sai prejudicada por isso. “São situações normais”, indica.

As reuniões dos sociais-democratas costumam acontecer de 15 em 15 dias, às quintas-feiras. A moção do CDS foi apresentada na passada sexta-feira, o que por motivos de calendário dificultou a marcação de uma reunião extraordinária no PSD.

Fernando Negrão reafirmou ainda que o PSD vai apoiar a moção de censura do CDS. “Esta é uma oportunidade de criticar políticas que têm sido desenvolvidas do Governo”, sublinha Fernando Negrão.

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