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PSD-Madeira critica gestão da República para arranque do próximo ano letivo

Apenas PSD e CDS participaram neste debate, onde criticaram a falta de estratégia da República.
16 Julho 2020, 13h35

O deputado do PSD-Madeira Bruno Melim teceu várias críticas esta quinta-feira, durante reunião plenária na Assembleia Legislativa da Madeira, à forma como o Governo da República tem feito a gestão do arranque do próximo ano letivo.

Em primeiro lugar realçou o facto de este ter adotado o regime de aulas presencial, sem considerar um plano de aulas misto ou exclusivamente online.

“Apesar de estarmos conscientes das consequências que a ausência das rotinas escolares possam causar aos nossos jovens, é fundamental dotar o nosso sistema de ensino de medidas adequadas para que, consoante os casos, os jovens sofram menos e as menores perturbações possíveis no decorrer do próximo ano letivo”, frisou o deputado.

O social-democrata referiu, sobre este assunto, que o Governo Regional não tem competências do ponto de vista legislativo para definir o modelo de funcionamento das aulas, embora tenha capacidade de definir pontos estruturais de forma a poder facilitar o modelo de funcionamento das escolas da Região.

Em segundo lugar, Bruno Melim comparou a forma como os dois governos (da República e Regional) têm preparado o próximo ano letivo. Quanto ao Governo da República disse que este, face à impossibilidade de se manterem os distanciamentos de dois metros entre os alunos nas salas de aula, a solução é passar esta distância para apenas um metro.

Já na Região “vemos representantes dos sindicatos dos professores a referir à saída de reuniões com o Governo Regional, que este tem procurado dialogar com todos os parceiros no sentido de tomar as medidas necessárias para que o ano letivo decorra com a maior tranquilidade possível, nomeadamente com a redução de alunos por turma no primeiro ano de cada ciclo, quer no ensino básico, quer no ensino secundário”, destacou.

O deputado do CDS António Lopes da Fonseca também vincou que a República não tem estratégia, enquanto que a Região já definiu que as escolas iriam iniciar as aulas em modo presencial, embora com horários diferenciados, para evitar a confluência de alunos, professores e funcionários nos corredores e entradas e saídas das escolas.

Neste sentido, o centrista referiu que esta era uma oportunidade para Paulo Cafôfo (candidato à presidência do PS-Madeira) levar a estratégia da Madeira ao Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

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