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PSD quer corredores humanitários para auxílio na Venezuela

Os sociais democratas exigem ainda ao executivo nacional que “estabeleça linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas” pelas autoridades venezuelanas. Entre elas estão a ajuda humanitária, a detenção de madeirenses por se manifestarem contra o regime de Nicolás Maduro, e ainda os ataques aos interesses dos madeirenses no país.
12 Fevereiro 2019, 09h23

O PSD quer que existam corredores humanitários para auxílio na Venezuela. A medida foi anunciada pelos sociais democratas, eleitos pela Madeira, para a Assembleia Legislativa da República, que se reuniram com membros da comunidade venezuelana na Região.

O deputado do PSD, Paulo Neves, diz ainda que na audição ao ministro dos Negócios Estrangeiros, que se vai realizar esta terça-feira, os sociais democratas vão reivindicar que o executivo português estabeleça com as autoridades venezuelanas “linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas”.

Entre essas linhas vermelhas está a detenção de madeirenses por se terem manifestado contra o regime de Nicolás Maduro. “É inaceitável que qualquer português seja detido por tomar posições políticas na Venezuela”, afirma o social democrata.

Outra linha vermelha prende-se com a ajuda humanitária que deve chegar aos cidadãos da Venezuela, uma situação que não está a ocorrer, e ainda com os ataques cirúrgicos a interesses de portugueses na venezuela que no entender do social democrata não devem acontecer.

As eleições na Venezuela foi outro assunto abordado pelo deputado do PSD que disse ser necessária uma
“clarificação e legitimação” da vida política na Venezuela, defendendo ainda que o país necessita de um plano de auxílio económico por parte da comunidade internacional.

Paulo Neves sublinha ainda que “o problema da Venezuela é também um problema português” e que as soluções devem passar pelo executivo nacional.

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