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PSD: Rui Rio acredita na vitória focado nas eleições legislativas de janeiro

Mostrando-se confiante na vitória, o social-democrata reafirmou que quando se vai a eleições é para ganhar, para imediatamente a seguir referir que algumas pessoas vão para marcar uma posição e tentar “ir na próxima”.
JOSE COELHO/LUSA
27 Novembro 2021, 16h15

O recandidato à presidência do PSD Rui Rio assumiu hoje esperar ganhar as eleições e depois, em 30 de janeiro, estar em condições de vencer as eleições legislativas, que é o seu “grande objetivo”.

“Naturalmente, uma vez que sou candidato, o que espero é ganhar estas eleições e, depois, o mais importante é, no dia 30 de janeiro, estar o partido em condições de ganhar as eleições legislativas. Esse é que é o grande objetivo e o que Portugal mais precisa”, admitiu Rui Rio aos jornalistas, depois de votar na sede do PSD do Porto, na companhia da filha.

Mostrando-se confiante na vitória, o social-democrata reafirmou que quando se vai a eleições é para ganhar, para imediatamente a seguir referir que algumas pessoas vão para marcar uma posição e tentar “ir na próxima”.

“Para mim não há próxima”, declarou.

Já sobre as expectativas quanto à mobilização dos militantes, o recandidato à liderança do PSD acredita que a taxa de participação vai ser muito elevada.

Rui Rio disse ainda que em caso de derrota terá, do ponto de vista pessoal, uma vida “mais tranquila e de paz”.

Questionado sobre se está preparado para qualquer resultado, foi perentório em dizer que sim. Já sobre a assunção do cargo de primeiro-ministro, Rio entende que é uma função de tal forma complexa que, no fundo, nunca se está completamente preparado, assumindo, contudo, que tem vindo a preparar-se do ponto de vista técnico, pessoal e político.

Até à divulgação dos resultados, à qual vai assistir num hotel no Porto, o social-democrata vai ficar em casa a tratar de assuntos pessoais, contou.

Instado a comentar uma notícia da edição de hoje do semanário Expresso, que diz que Rui Rio enviou mensagens falsas aos militantes, o presidente social-democrata apelidou a mesma como “vergonhosa” quer do ponto de vista profissional, quer ético.

O atual líder do PSD e o eurodeputado Paulo Rangel disputam hoje a presidência do partido, em eleições diretas em que podem votar perto de 46.000 militantes.

De acordo com o ‘site’ do PSD, o universo eleitoral para as décimas eleições diretas do partido é de 45.973 militantes, aqueles que têm as quotas em dia para poder votar.

A eleição decorre em todo o país entre as 14:00 e as 20:00 e, a partir do fecho das urnas, a secretaria-geral do PSD irá disponibilizar a evolução dos resultados das eleições em tempo real no ‘site’ https://resultados.psd.pt, assim como o histórico das eleições anteriores.

A campanha foi feita de modo muito diferente pelos dois candidatos: enquanto o eurodeputado apostou nos tradicionais encontros por todo o país com militantes, o presidente do PSD anunciou que iria abdicar de fazer campanha como candidato, concentrando-se na oposição ao PS, e recusou debates com o seu opositor, por considerar que só beneficiariam os socialistas.

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