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PSD vai recomendar à República que alargue rede de cuidados convencionados na Madeira

Os sociais democratas vão ainda propor que se clarifique as regras aplicáveis à comparticipação dos medicamentos e dispositivos médicos dispensados em farmácias comunitárias.
15 Março 2019, 16h01

O alargamento da rede de cuidados convencionadas na saúde é uma das recomendações que o PSD vai apresentar ao Governo da República, através de um projeto de resolução, que vai ser discutido na próxima semana na Assembleia Legislativa da Madeira.

Do projecto de resolução consta ainda a “clarificação das regras aplicáveis à comparticipação de medicamentos e dispositivos médicos dispensados” em farmácias comunitárias. Os sociais democratas recomendam também que a República “crie condições para que os trabalhadores permanentes da administração central, regional e local”, em que se inclui os que têm contrato individual de trabalho, que “não têm ADSE, bem como aqueles que anularam a inscrição, e que queiram voltar, possam rapidamente ter acesso” à ADSE.

Estas recomendações visam dar resposta às perdas de receitas e ao aumento das despesas que se tem verificado na ADSE, explicam os sociais democratas madeirenses.

Este desequilíbrio entre receitas e despesas, refere o PSD, “põe em causa” a sustentabilidade da ADSE. A situação da Madeira levanta preocupação nos sociais democratas, em que se salienta que a “grande implentação” da ADSE na Região “não tem correspondência” na rede de prestadores convencionados, levando a que os utentes paguem adiantado para depois receberem os respectivos reembolsos.

“Apesar do compromisso assumido pela ADSE, quer junto do Governo Regional como em audição na Assembleia Regional pouco ou nada tem sido feito para aumentar esses acordos de convenção com as entidades privadas na Madeira”, alertam os sociais democratas.

De referir que a CUF e a Luz Saúde chegaram a anunciar a intenção de saírem da ADSE acabaram por reverter recentemente essa decisão.

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