Pressão da Galp e da NOS exerce maior efeito no desempenho da praça portuguesa.
A bolsa abriu em ligeira queda, com o PSI 20 a descer 0,43%, pressionado sobretudo pela Galp (-0,54%) e pela NOS (-1,16%).
Já o BPI começou com registo positivo de 0,09%, na expetativa da reunião de quarta-feira da assembleia geral, onde será votado o fim dos limites de voto, situação que permitirá ao Caixabank avançar com a OPA. Aliás, a forte subida que os títulos do BPI registaram ontem teve relação direta com a possibilidade de os acionistas aprovarem a desblindagem de estatutos e o fim dos limites após o responsável da holding Violas Ferreira, um dos principais opositores da operação, admitir não ter como combater a OPA.
Entretanto, o BCP continua a negociar em terreno negativo, abrindo a sessão a perder 0,64%, depois de ter afundado para mínimo histórico após a saída do título do índice Stoxx 600 na sexta-feira, levando os fundos que seguem este índice pan-europeu a vender as ações do banco português.
EDP (-0,21%), REN (-0,24%) e Jerónimo Martins (-0,27%) também começaram o dia com perdas.
Segundo a Reuters, os investidores estão a aguardar as conclusões das reuniões de política monetária da Reserva Federal (FED) norte-americana e do Banco do Japão, que terminam esta quarta-feira.
A reunião da Reserva Federal (FED) arranca hoje. E, durante dois dias, deverá ser palco de um aceso debate quanto a eventual mexida nas taxas de juro, havendo a expetativa do mercado no sentido de que fiquem, para já, inalteradas.
Na Europa as bolsas começaram negativas, com Londres a perder 0,04%, Milão a descer 0,47%, Paris com -0,28% e Madrid com -0,42%. Só Frankfurt abre no verde, com desempenho de 0,20%.
