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PSI 20 cresce acima de congéneres em agosto, mas prestação anual fica ainda abaixo da média europeia

Apesar da boa prestação em agosto, a bolsa nacional está ainda uns furos abaixo da média na Europa e nos EUA. Ainda assim, índices como o FTSE 100 ou o IBEX 35 apresentam uma variação anual mais baixa que a nacional.
1 Setembro 2021, 18h10

O índice bolsista português conseguiu uma performance em agosto significativamente acima das principais praças europeias e americanas, mas ainda insuficiente para colocar o PSI 20 numa trajetória de valorização anual em linha com as suas congéneres. A bolsa nacional ganhou 7,8% no mês passado, o que contribuiu para que a sua variação anual se cifre agora nos 10,6%, destaca a análise da Maxyield.

Até final de julho, o índice lisboeta havia avançado 2,8% desde o início do ano, uma valorização bastante abaixo da verificada no STOXX 600, o índice pan-europeu, ou nas praças norte-americanas da NYSE. No entanto, os 7,8% de variação mensal de agosto contribuíram para aproximar a bolsa nacional das evoluções destas.

O STOXX 600 regista agora uma valorização de 17,9% este ano, enquanto o S&P 500 avançou 21,2% em 2021 e o Nasdaq 18,8%. De referir ainda que a evolução do PSI 20 este ano é mais positiva do que o verificado em Londres, com o FTSE 100 a avançar 10,2%, e em Madrid, onde o IBEX 35 subiu 9,6%.

Agosto marcou assim uma aceleração, depois do ligeiro crescimento de abril e maio, seguido de uma tendência negativa em junho e julho. Esta evolução recente do mercado nacional levou-o a superar o nível verificado aquando do crash bolsista de fevereiro passado, ou seja, os 5.387 pontos.

Olhando para os vários componentes do PSI 20, verifica-se que a variação mensal de agosto oscila entre 14,3% da NOS e -4,9% da Pharol. De resto, apenas três outras cotadas exibem variações negativas em agosto (Ramada, Ibersol e Novabase), enquanto do lado das subidas a EDP Renováveis, Sonae SGPS, Altri e Corticeira Amorim conseguiram avançar mais de 10%.

Analisando o ano de 2021 até ao final de agosto, 13 das 18 cotadas nacionais registaram uma valorização positiva, com os CTT a liderarem esta lista ao quase duplicarem de valor, conseguindo uma valorização de 96%. Novabase (43,3%), Sonae SGPS (39,4%), Semapa (33,3%), e Jerónimo Martins (29,9%) encerram o top-5.

Por outro lado, Pharol (-23,5%), a EDP (-9,8%), a EDP Renováveis (-1,2%), a Mota-Engil (-1,1%) e a Galp (-0,9%) foram os cinco títulos que perderam valor desde o início do ano.

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