O PSI-20 fechou a subir +0,84% para 4.276,97 pontos e tirando a Jerónimo Martins que fechou a cair -1,9% para 15,0 euros; e as ações da Galp e da REN que se mantiveram inalteradas, todas as ações que compõe o PSI-20 fecharam no verde. Mas o destaque vai para a Mota-Engil que subiu +6,01% para 1,234 euros. Seguindo-se os CTT com uma subida mais modesta (+2,43% para 2,10 euros); depois a EDP Renováveis com um ganho de +2,27% para 11,72 euros. A Corticeira Amorim subir +2,37% para 9,49 euros. Dos pesos pesados a EDP valorizou +1,54% para 4,29 euros e o BCP avançou +0,66% para 0,0913 euros.
Depois temos a subida de +1,96% da NOS que já divulgou a agenda da Assembleia-Geral para 3,44 euros. Há outras subidas a destacar como a Semapa que valorizou +1,33% ou a Navigator que avançou +0,90%.
Destaque para a notícia, já depois do fecho da última sessão, da Bloomberg a dar conta que a EDP Renováveis está a negociar a venda de ativos em Portugal e Espanha, operações que poderão render à empresa portuguesa mais de 500 milhões de euros. A agência noticiosa adianta que a First State Investments e o JPMorgan estão entre os interessados.
As noticias da cotadas portuguesas andam ainda à volta da recompra de ações próprias pela Novabase (+1,03%). A empresa do PSI-20 anunciou a aquisição de 5.433 títulos que foi efetuada entre 15 e 22 de maio. No final da operação a Novabase passou a deter um total acumulado de 574.369 ações próprias, representativas de 1,83% do capital social.
Nos CTT a notícia mais relevante é que os correios aumentam os preços no próximo mês. A atualização será processada a partir de 1 de junho e corresponde a uma variação média anual do preço do cabaz de serviços de correspondências, correio, editorial e encomendas de 1,41%.
Já a Cofina (que não faz parte do PSI-20), vai deixar de reportar contas trimestrais. Conforme comunicado à CMVM, o Conselho de Administração da Cofina deliberou a cessão da divulgação da informação financeira trimestral, com efeitos a partir do exercício iniciado a 1 de janeiro de 2020
E na Europa? O EuroStoxx 50 ganhou +2,27% para 2.971,35 pontos. Paris valorizou +2,15% para 4.539,9 pontos; o Dax alemão avançou +2,87% para 11.391,3 pontos em parte devido à subida de mais de 7% da Lufthansa.
Milão também fechou em alta de +1,61% para 17.595,9 pontos. O IBEX de Madrid fechou a subir +2,38% para 6.856,8 pontos.
Esta é uma semana mais curta para as bolsas em Nova Iorque e no Reino Unido devido a feriado esta segunda-feira.
“Os ganhos são transversais a todos os setores no universo Stoxx600 com destaque para a valorização da Bayer [+7,77%], após ter chegado a alguns acordos sobre ações judicias”, refere a análise de Ramiro Loureiro, Analista de Mercados do Millennium investment banking (Mtrader).
Destaque para a Lufthansa que chegou a acordo para receber ajudas estatais de 9.000 milhões. Ações disparam 7,49%.
A Lufthansa e o Governo alemão indicaram hoje que chegaram a acordo sobre um plano de ajuda de 9 mil milhões de euros, com o Estado a tornar-se o primeiro acionista do grupo com 20% do capital. As medidas, que têm ainda de ser aprovadas pela Comissão Europeia e por uma assembleia-geral de acionistas, prevêem um crédito com garantias de Berlim de 3 mil milhões de euros, a compra de ações no valor de 300 milhões de euros no quadro de um aumento de capital e uma injeção de fundos de 4,7 mil milhões de euros sem direito de voto, precisou a Lufthansa em comunicado.
“Na sessão de hoje destaque para a advertência do Ministro das Relações Estrangeiras chinês aos políticos norte-americanos, afirmando que estes estão a empurrar as nações para uma “nova guerra fria”. Os EUA vão limitar algumas viagens do Brasil, devido à propagação da pandemia neste país. Donald Trump afirmou ainda que as escolas devem abrir o mais rápido possível”, refere a Mtrader que realça ainda que o Japão prepara-se para levantar as restrições do ‘lockdown’.
No plano macroeconómico foi revelado que a economia alemã foi arrastada pela queda no consumo privado do 1.º trimestre de 2020. Já o clima na indústria, comércio e construção (indicador IFO) mostrou em maio a primeira melhoria desde fevereiro.
O valor final do PIB do 1.º trimestre alemão confirmou uma contração sequencial de 2,2% na economia germânica durante os primeiros três meses de 2020,”em linha com o previsto”, dizem os analistas.
A queda de 3,2% no consumo privado foi um dos fatores que penalizou. Os analistas estimavam uma descida de apenas 2%
Os gastos do Estado alemão subiram 0,2%, ainda assim de forma mais ténue que o previsto (0,6%). Em termos homólogos registou-se uma queda de 2,3% se consideramos efeitos de calendário, em linha com o aguardado.
Hoje ainda foi notícia que de acordo com a informação preliminar divulgada pelo Gabinete de Análise da Política Económica dos Países Baixos (CPB), em março de 2020, o comércio mundial de mercadorias terá tido uma diminuição estimada de 1,4% face ao mês anterior. Em fevereiro de 2020, o comércio mundial diminuiu 0,7% face ao mês anterior.
No 1º trimestre de 2020, o comércio mundial de mercadorias registou uma variação de -2,5%, o que compara com uma variação de -0,5% registada no trimestre anterior.
O euro cai -0,06% para 1,0894 dólares.
Noutros mercados, o petróleo está a subir nos Estados Unidos e em Londres. O Brent valoriza +2,02% para 35,84 dólares o barril.
O mercado de dívida soberana assiste a uma queda dos juros da dívida alemã a 10 anos (-0,67 pontos base para uma yield de -0,50%). A dívida nacional cai -2,65 pontos base para 0,70% e a Espanha caiu -1,60 pontos para 0,61%; e Itália caiu -2,19 pontos base para 1,57%.
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