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PSI 20 lidera perdas nas principais praças europeias com recuo de 1,52% na última sessão do mês

Apesar do dia negro nas praças europeias, que se verificou apesar dos dados animadores relativos à economia da zona euro e a sua recuperação no segundo trimestre, a generalidade das bolsas europeias fecha o sexto mês consecutivo de ganhos.
30 Julho 2021, 17h04

O PSI 20 fechou a semana no vermelho, em linha com os restantes índices europeus, apesar dos dados animadores sobre as contas nacionais na zona euro. Ainda assim, as bolsas europeias fecharam mais um mês de ganhos, o sexto consecutivo.

O PSI 20 perdeu 1,52%, caindo para os 5.041,63 pontos. O IBEX 35, de Madrid, recuou 1,22% até aos 8.679,00 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, desvalorizou 0,32%, ficando nos 6.612,76 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 perdeu quase 100 pontos, recuando para os 15.544,39, enquanto o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,62%, fechando nos 7.034,80 pontos.

O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,34%, fechando nos 462,24 pontos.

Em Lisboa, os títulos da Corticeira Amorim, Altri e EDP Renováveis destacaram-se nas quedas, perdendo 6,25%, 4,94% e 4,35%, respetivamente. As duas últimas cotadas vêm de divulgações de resultados esta semana, ainda que a Altri tenha visto o seu lucro disparar, enquanto que a EDP Renováveis registou um resultado líquido de pouco mais de metade do verificado há um ano.

Apenas cinco títulos fecharam com ganhos: a Semapa, Ibersol, Sonae, Novabase e Jerónimo Martins. Destas, só as duas primeiras superaram o 1,00%, com a Semapa a avançar 1,92%, enquanto a Ibersol valorizou 1,02%. REN e Pharol terminaram a última sessão da semana sem variação.

Na Europa, os dados animadores sobre a retoma da zona euro e das suas principais economias não foram suficientes para se sobrepor às preocupações geradas pela variante Delta do coronavírus e nem a forte época de resultados ajudou a inverter o resultado do dia. O sector do turismo foi dos mais penalizados, com cotadas ligadas à indústria da aviação a serem penalizadas na sessão, como a dona da British Airways, a Air France-KLM ou até mesmo companhias low-cost como a Ryanair. Estes títulos perdiam, respetivamente, 7,45%, 4,58% e 4,01% no fecho.

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