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PSI-20 limita perdas num dia vermelho na Europa. BCP liderou quedas em Lisboa

O abrandamento do crescimento económico revelado pelos dados desta segunda-feira vindos da China castigou as bolsas europeias, interrompendo a boa prestação das mesmas na semana anterior.
16 Agosto 2021, 17h29

O PSI 20 conseguiu limitar as suas quedas no dia em que as principais praças europeias fecharam no vermelho, com os dados económicos chineses de julho a criarem preocupações junto dos investidores.

O índice lisboeta fechou a perder apenas 0,02%, mantendo-se, portanto, quase invariável nos 5.220,34 pontos. Em Madrid, o IBEX 35 perdeu 0,81%, recuando para os 8.926,60 pontos, com o CAC 40, de Paris, a contrair 0,83% para os 6.838,77 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 recuou 0,32%, fechando nos 15.925,73 pontos, enquanto que o FTSE 100 liderou as perdas, ao descer 0,90% até aos 7.153,98.

O índice pan-europeu STOXX 600 recuou da sua performance histórica da semana passada, perdendo 0,50% até aos 473,46 pontos.

Em Lisboa, o destaque da sessão vai para a EDP Renováveis, que avançou 2%, acompanhada pela sua empresa-mãe, a EDP, que valorizou 1,1%. Do outro lado, o BCP liderou as perdas da sessão, recuando 2,8%. De referir ainda as desvalorizações de 1,3% da Mota-Engil e Ibersol.

A boa prestação recente das bolsas europeias foi interrompida esta segunda-feira, com o abrandamento em julho do crescimento económico na China a preocupar mercados, dada a possibilidade de novo recuo na retoma mundial. A China, que recuperou a trajetória do desenvolvimento e crescimento já em 2020, encontra-se a braços com surtos de Covid-19 em várias cidades, depois de ser identificada a estirpe Delta no país.

O sector energético foi dos maiores penalizados pelos dados desta segunda-feira, bem como o dos recursos naturais. Outros títulos procíclicos como o turismo e lazer ou a banca também sofreram com a divulgação, recuando na sessão.

Ainda assim, os maiores castigados foram do sector do retalho, com ações altamente expostas ao mercado chinês a sofrerem desvalorizações consideráveis. Grupos de luxo como a Kering ou Louis Vuitton foram das principais perdedoras na sessão, com recuos de 4,7% e 2,3%, respetivamente, a castigarem estas marcas.

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