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PSI 20 negoceia com ‘falta de energia’

Praça de Lisboa negoceia em linha com os mercados europeus, penalizada pelo setor da energia, em dia de audição ao ministro das Finanças na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2017,
18 Novembro 2016, 14h13

O índice português perde 0,27%, a meio da última sessão da semana, para os 4401,65 pontos, em dia de audição ao ministro das Finanças na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2017.

A penalizar o PSI 20 estão os títulos da energia: EDP (-0,81%), Galp Energia (-1,12%), REN (-0,28%). A influenciar o comportamento negativo do índice estão ainda as ações do BCP (-0,61%), Sonae (-1,31%), Mota-Engil (-0,48%) e CTT (-1,85%), após o governo ter manifestado a intenção passar a enviar emails em substituição do correio tradicional.

A negociar em contraciclo estão as ações da Altri (3,28%), Jerónimo Martins (0,17%), NOS (0,78%), Pharol (1,62%) e Navigator (0,71%).

Os principais índices europeus negoceiam com perdas ligeiras, após Mario Draghi ter afirmado que, a retirada de estímulos depende de uma inflação autossustentada.

O índice francês CAC recua 0,20%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,02%, e o Footsie de Londres cai 0,605%. A exceção é o Dax a ganhar 0,31%.

O petróleo Brent perde 0,04% para os 46,47 dólares.

No mercado forex o euro perde 0,14% para 1,0609 dólares, já a Libra perde 0,65% para 1,2339 dólares.

A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 5,8 pontos base para 3,788%, em máximos do último ano. A ‘yield’ da dívida nacional continua pressionada, com receios que as políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Trump possam vir a causar uma subida da inflação. Ontem, o Commerzbank, alertou para os riscos da subida dos juros portugueses.

Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam com pouca alteração. Hoje, há mais intervenções de membros da FOMC, Kaplan, Dudley e George poderão clarificar a decisão da FED em relação ao previsível aumento da taxa de juro em dezembro, depois de ontem, Yellen ter afirmado que o aumento está para breve.

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