O índice português perde 0,27%, a meio da última sessão da semana, para os 4401,65 pontos, em dia de audição ao ministro das Finanças na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2017.
A penalizar o PSI 20 estão os títulos da energia: EDP (-0,81%), Galp Energia (-1,12%), REN (-0,28%). A influenciar o comportamento negativo do índice estão ainda as ações do BCP (-0,61%), Sonae (-1,31%), Mota-Engil (-0,48%) e CTT (-1,85%), após o governo ter manifestado a intenção passar a enviar emails em substituição do correio tradicional.
A negociar em contraciclo estão as ações da Altri (3,28%), Jerónimo Martins (0,17%), NOS (0,78%), Pharol (1,62%) e Navigator (0,71%).
Os principais índices europeus negoceiam com perdas ligeiras, após Mario Draghi ter afirmado que, a retirada de estímulos depende de uma inflação autossustentada.
O índice francês CAC recua 0,20%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,02%, e o Footsie de Londres cai 0,605%. A exceção é o Dax a ganhar 0,31%.
O petróleo Brent perde 0,04% para os 46,47 dólares.
No mercado forex o euro perde 0,14% para 1,0609 dólares, já a Libra perde 0,65% para 1,2339 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 5,8 pontos base para 3,788%, em máximos do último ano. A ‘yield’ da dívida nacional continua pressionada, com receios que as políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Trump possam vir a causar uma subida da inflação. Ontem, o Commerzbank, alertou para os riscos da subida dos juros portugueses.
Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam com pouca alteração. Hoje, há mais intervenções de membros da FOMC, Kaplan, Dudley e George poderão clarificar a decisão da FED em relação ao previsível aumento da taxa de juro em dezembro, depois de ontem, Yellen ter afirmado que o aumento está para breve.
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