O PSI terminou o mês de Fevereiro com o valor de 6.800,1 pontos, que significa um aumento mensal de 4,2%, num contexto de crescimento do mercado europeu e diminuição mensal do mercado norte americano.
A análise é da Maxyield que acrescenta que a trajetória crescente do PSI pelo 2º mês consecutivo em 2025, ocorre após as quedas mensais sucessivas verificadas no último trimestre de 2024. É uma evolução mensal relevante, num quadro marcado pela diminuição de -0,8% do mercado acionista à escala global.
Em Janeiro e Fevereiro de 2024 o PSI sofreu uma redução acumulada de -3,7%, pelo que o desempenho de 2025, coloca o índice numa trajetória positiva e inversa à do ano anterior.
A banda de variação mensal do PSI oscila entre a subida de 25,8% da NOS e a descida de -7,7% da Navigator. No mês de Fevereiro, verifica-se que 11 sociedades cotadas do PSI apresentam um aumento de valor e 4 (quatro) sofreram uma evolução decrescente.
O ranking mensal das sociedades com aumento de valor no mês de fevereiro inclui a NOS (25,8%), os CTT (18,2%), a Sonae SGPS (12,5%), a Jerónimo Martins (9%), o BCP (6,2%), a Altri (5,1%), a Mota-Engil (3,6%), a REN (2,9%), a EDP (2,4%), a Ibersol (0,5%) e a Semapa (0,1%).
As sociedades com redução de valor no mês passado foram a Navigator (-7,7%), a EDP Renováveis (-5%), a Corticeira Amorim (-3%) e a Galp (-1,9%).
A evolução do PSI ao longo de Fevereiro” caracteriza-se por uma tendência crescente que se acentuou na parte final do mês, terminando com uma queda nos últimos 2 (dois) dias do mês, em consequência da penalização pelo mercado dos resultados de 2024, apresentados por algumas sociedades cotadas, designadamente universo EDP e BCP”, revela a associação de pequenos acionistas.
“O PSI continua na faixa [6.300 pontos – 7.750 pontos], que nos reporta para níveis atingidos há 10 anos, tendo cotado, junto ao ponto médio deste intervalo. Este intervalo tem uma grande amplitude e enquadra-se no potencial de valorização admitido pela média dos price targets dos analistas de mercado, que têm por base os fundamentais empresariais das sociedades cotadas.
Evolução este ano do PSI e evolução homóloga
A evolução este ano do PSI é apurada mediante comparação do índice e cotações no final da sessão de 28 de Fevereiro, com os valores verificados em 31 de dezembro de 2024, observando-se um aumento de 6,6% desde o início do ano. Após uma queda no início do mês de janeiro, o comportamento do PSI encontra-se marcado por uma trajetória tendencialmente crescente, com inversão nos últimos dois dias de Fevereiro.
A banda de variação anual é bastante ampla, oscilando entre a subida de 28,9% dos CTT e a queda de -14,5% da EDP Renováveis.
Verifica-se que doze títulos apresentam uma variação anual positiva e 3 (três) sociedades sofreram quebras de valor.
As sociedades com variação anual positiva foram os CTT (28,9%), a NOS (28,2%), o BCP (15,5%), a Ibersol (14,2%), a Altri (13,6%), a Jerónimo Martins (12,5%), a Sonae (10,9%), a REN (7,2%), a Semapa (6,1%), a Mota-Engil (2,6%), a Corticeira Amorim (1,9%) e a EDP (0,6%). As 3 (três) sociedades com quebra anual da cotação foram a EDP Renováveis (-14,5%), a Navigator (-9,2%) e a Galp (-0,3%).
Já a evolução homóloga do PSI, compara o índice e cotações observadas no final da sessão de 28 de fevereiro de 2025, com os valores finais de idêntico mês do ano anterior e o índice bolsista regista uma evolução homóloga de 10,4%.
A faixa de variação é bastante ampla, oscilando entre 101% do BCP e -47,4% da Mota-Engil, sendo que nove títulos apresentam uma evolução homóloga positiva e seis sociedades cotadas sofreram quebras de valor.
As nove sociedades com variação homóloga positiva foram o BCP (101%), os CTT (91,5%), a Altri (34,3%), a NOS (32,8%), a Ibersol (29,4%), a Sonae (19,2%), a REN (11,6%), a Galp (9,1%) e a Semapa (8,8%). Já as seis sociedades com variação homóloga negativa foram a Mota-Engil (-47,4%), a EDP Renováveis (-31,8%), a EDP (-15,5%), a Navigator (-13,3%), a Corticeira Amorim (-13,1%) e a Jerónimo Martins (-6,1%).
A Mota-Engil, a EDP Renováveis, a EDP, a REN, a Sonae SGPS e a Galp configuram situações de bear market transitadas do ano anterior, cujo importante peso no PSI condicionam a evolução homóloga do índice.
“É de assinalar a evolução robusta do BCP e dos CTT”, destaca a Maxyield.
PSI Geral como evoluiu?
O PSI Geral engloba o PSI e 18 sociedades cotadas no segundo mercado da bolsa portuguesa, que é equivalente a sensivelmente 3,3% da capitalização bolsista do PSI.
A partir de Março passa a ser constituído por 17 sociedades listadas, devido à saída da Euronext e dissolução empresarial da Cofina SGPS.
Genericamente, o segundo mercado é constituído pelas small caps, uma classe de empresas de capital aberto negociadas em bolsa, que possuem um baixo nível de free float.
O PSI Geral apresenta no final de Fevereiro um aumento mensal de 3% e uma variação anual de 3,6%.
A Sonaecom com uma capitalização bolsista superior a algumas sociedades do PSI, apresenta um importante crescimento mensal e anual. Já a Cofina sofreu uma forte diminuição mensal, explicada pela decisão de dissolução e liquidação empresarial.
A Novabase, que já integrou o PSI e com capitalização bolsista de destaque no segundo mercado, apresenta uma forte evolução mensal e anual.
Por sua vez a Martifer, a Ramada e a Média Capital, com uma capitalização bolsista superior a 100 milhões apresentam um desempenho anual positivo.
A Vista Alegre e a Toyota Caetano, também com uma capitalização bolsista superior a 100 milhões, revelam uma performance anual negativa. Já as SAD`s evidenciam um comportamento diferenciado, diz a Maxyield.
O mercado norte americano revela que o índice S&P 500, composto pelas maiores 500 sociedades cotadas na NYSE, apresenta em Fevereiro uma diminuição mensal de -1,4%, mas regista uma evolução anual positiva de 1,2%.
Já o índice tecnológico americano NASDAQ apresenta uma diminuição mensal de -4%, com uma queda anual de -2,4%.
A Maxyield (que não analisa o Dow Jones) diz que os índices S&P 500 e NASDAQ atingiram em Fevereiro novos máximos históricos, mas caíram na segunda quinzena do mês, influenciando o comportamento mensal e anual.
Na Europa, o benchmark europeu Stoxx 600, regista em Fevereiro um crescimento mensal de 3,3% e aumento anual de 9,8%, atingido novo máximo histórico, sem que tenha ocorrido na parte final do mês uma regressão com a intensidade observada nos EUA. A evolução homóloga do benchmark europeu é de 12,7%.
A performance mensal e anual do mercado norte-americano, é inferior ao benchmark europeu. No entanto, o desempenho homólogo do mercado norte-americano, é superior ao benchmark europeu.
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